O primeiro grau de Aprendiz
É o alicerce, a verdade que não se intimida
É onde o profano, como se diz,
Inicia o aperfeiçoamento na vida.
Seus símbolos, alegorias e rituais
Para entender, acreditar e praticar
De tão profundo sentido que faz
Acalma os anseios, nos faz melhorar
A Loja é do Norte ao Sul em largura
Em comprimento, do Oriente ao Ocidente
Da Terra ao Céu é a sua altura
E ainda resta outra medida imponente
Da Superfície ao Centro da Terra, a profundidade
Tornando a Instituição Sublime e Universal
No quadrilongo sua forma é sem paridade
Tamanho sem dimensão, medida sem igual
Do Oriente ao Ocidente
O sol, a civilização, a ciência e a fraternidade
Não é por circunstância ou acidente
Que essa é a orientação da irmandade
Sabedoria, Força e Beleza
Colunas de sustentação
Um sem o outro não há destreza
No caminho da luz da exaltação
Na escalada para a abóbada celeste
A escada de Jacó e cada degrau
A fé, esperança, caridade revestem
As virtudes para o próximo grau
No pavimento mosaico o antagonismo em harmonia
A estrela flamejante espalhando luz e calor
A orla dentada reúne em perfeita sintonia
Os irmãos em loja simbolizando fraterno amor
Na pedra bruta os aprendizes a trabalhar
Desbastando o seu primitivo e áspero sentimento
Buscam com o maço e cinzel o polimento
A pedra cúbica chegar a qualquer momento
Necessário é ser livre e de bons costumes gozar
Ser vendado para a luz e privado dos metais
Do mundo profano a vaidade e o orgulho abdicar
Viajar com os sentidos, fraquejar jamais
A primeira viagem trovões e ruídos
As paixões não dominadas pela razão
Na segunda, pelas armas de ambição imbuídos
Na terceira, paz, maturidade e reflexão
Há um secreto reconhecimento
Esse indícios são em número de três
Revelados em seu devida momento
O S.’.T.A. E A P.’., não importa a vez
Na marcha três passos característicos adiante
Entre colunas se cuçmprimenta pelo sinal
O Oriente, 1º e 2º Vigilante
Em seguida à Ordem, posição inicial
Esse sinal lembra o movimento
Se quebrar o juramento se prefere
Ser cortado a partir desse momento
Região mortal que mais se fere
Na bateria, na marcha e na idade uma coincidência
Desde a Antiguidade os números têm sua representação
Na religião, no culto e na ciência
Têm simbologia exata na vida do Maçom
O número um é o princípio, a unidade
O ser primitido em toda religião
O dois é o símbolo dos contrários, da ambigüidade
Um número fatídico, do desequilíbrio e contradição
Dois representa a inércia e o movimento
A soma e a multiplicação
O bem ou mal, depende, é sofrimento
Número da dúvida, abismo e confusão
Do acréscimo de mais uma unidade
O antagonismo torna-se sem efeito
O número três adquire a capacidade
De ser a unidade da vida, do que é perfeito
Assim como o número três é de qualidades repleto
O triângulo é o primeiro que dá forma e dimensão
Três ângulos e três linhas formam um todo completo
Existência da divindade, produtora da Evolução
Nos três pontos da grafia se carrega
Três grandes qualidades em evidência
Nisso várias virtudes agrega
Vontade, Sabedoria e Inteligência
Inseparáveis para um equilíbrio perfeito
Um sem o outro, força em desarmonia
Qualidade sem ação e efeito
Resultado sem direção, à revelia
Nesse breve resumo, na atual conjuntura
Muito mais para desvendar
Um novo sentido em cada leitura
Para a cada dia mais, aperfeiçoar
A Maçonaria como filosofia de vida
Num instante de silêncio eu peço
Força e sabedoria na lida
Para Glória do G.’.A.’.D.’.U.’.
Autor: Ir.’. Lauro Maiolino Ribeiro
A.R.L.S Estrela de Sorriso N. 40 – Sorriso/MT.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
INSTRUÇÕES PARA A VIDA
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