sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Feliz Natal

Aproxima-se uma vez mais a época da tolerância, da boa vontade e da paz e convivência entre os homens.

A Melhor mensagem de Natal é aquela que sai dos nossos corações e aquece com ternura os corações daqueles que nos acompanham na nossa caminhada pela vida.

São nos pequenos gestos e atitudes do nosso dia-a-dia que devemos proporcionar o mínimo de alegria e compreensão a todos que nos cercam. Que este dia possa lhe trazer momentos de fé e de esperança. Que a paz possa reinar eternamente em seu coração deixando que a alegria se manifeste em todos os seus momentos, da sua casa e de sua empresa. QUE O ESPÍRITO NATALINO ENCHA O CORAÇÃO DE TODOS. São os sinceros desejos da ARLS Phoenix para você e sua família neste natal.
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sábado, 6 de dezembro de 2008

TRIOS IMPORTANTES

Três verbos importantes existem que, bem conjugados, serão lâmpadas luminosas em nosso caminho:
-Aprender
-Servir
-Cooperar
Três atitudes exigem muita atenção:
-Analizar
-Reprovar
-Reclamar
De três normas de conduta jamais nos arrependeremos:
-Auxiliar com a intenção do bem
-Silenciar
-Pronunciar frases de bondade e estímulo
Três diretrizes manter-nos-ão invariavelmente em rumo certo:
-Ajudar sem distinção
-Esquecer todo mal
-Trabalhar sempre
Três posições devemos evitar sempre:
-Maldizer
-Condenar
-Destruir
Possuimos três valores que, depois de perdidos, jamais serão recuperados:
-A hora que passa
-A oportunidade de elevação
-A palavra falada
Três programas sublimes se desdobram a nossa frente, revelando-nos a Glória da Vida Superior:
-Amor
-Humildade
-Bom ânimo
Que o Senhor nos ajude, pois, em nossas necessidades, a seguir sempre três abençoadas regras de salvação:
-Corrigir em nós o que nos desagrada nos outros
-Amparar-nos mutuamente
-Amar-nos uns aos outros
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Maçonaria x Catolicismo

Inicialmente, para esclarecimento, Dom Redovino Rizzardo é Bispo da Diocese de Dourados - MS e foi publicado originalmente no DouradosNews, em sua coluna mensal. Não é a primeira vez que ele fala da maçonaria e outros assuntos polêmicos dentro da Igreja Romana.

Abaixo o texto na íntegra:

Dourados, 14 de Novembro de 2008
DOM REDOVINO - Sexta-feira, 14 de Novembro de 2008, 07:53

Artigo:Sou católico e maçom: qual é o problema? D. Redovino

Apesar de, na adolescência, alguém ter descortinado em mim indícios de vocação mais militar do que eclesiástica, nunca me senti com armas em punho. Não sei se por virtude, formação ou temperamento, não é de meu feitio inventar inimigos para ter o prazer de destruí-los. Percebo-me mais levado à comunhão do que ao combate. Nestes oito anos de episcopado, penso que em nenhuma homilia eu tenha perdido tempo condenando a quem pensa diferente, seja ele espírita ou evangélico, ateu ou maçom. Até mesmo porque tenho por mim que é melhor acender uma luz do que amaldiçoar as trevas.

Mas, ao mesmo tempo, tenho consciência que não posso ficar em cima do muro, sem tomar uma posição definida, para não perder os amigos e não ser criticado pelos "inimigos". Se assim fizesse, estaria sendo infiel à minha missão, como adverte o profeta Ezequiel: «Filho de Adão, eu te coloquei como sentinela na casa de Israel. Quando ouvires uma palavra de minha boca, tu falarás em meu nome. Se eu digo ao perverso que ele morrerá e tu nada disseres para que deixe sua má conduta e conserve a vida, ele perecerá por sua culpa, mas a ti pedirei contas de seu sangue» (3,17-18).

Fiz essa introdução porque, nestes anos de episcopado, foram inúmeros os católicos que me procuraram para saber se, em sã consciência, poderiam fazer parte da Maçonaria. É a eles que desejo responder neste artigo, sem pretensão de falar em nome de outras denominações cristãs que, talvez, tenham opinião diferente.

Primeiramente, quero lembrar que só se sente realizado quem tem e assume uma identidade clara e definida. Ser ecumênico não significa renunciar a convicções pessoais. Nem ter que ser necessariamente sincretista, nivelando todas as culturas e religiões. O pluralismo só é virtude onde existe maturidade e comunhão.

Dito isso, o que devo responder aos católicos que me perguntam se podem ingressar na Maçonaria? À primeira vista, a resposta pareceria afirmativa, pois assim como o Rotary e o Lions, a Maçonaria não se define como religião, mas como «uma instituição fraterna e filantrópica, uma filosofia humanista, preocupada antes de tudo pelo homem e consagrada à busca da verdade», apesar de considerá-la inacessível. Mesmo contando com ritos e símbolos que a assemelham a uma religião – tanto que se fala em templos maçônicos –, ela se diz aberta a crentes e não crentes. Talvez seja por isso que, enquanto algumas Lojas manifestam uma verdadeira ojeriza por Deus, outras até parecem exigir de seus membros uma fé religiosa.

Apesar de contar com um grande número de amigos que pertencem simultaneamente à Igreja Católica e à Maçonaria, preciso reconhecer que, entre elas, há princípios que se opõem mutuamente. Tanto é verdade que, se nos primeiros anos de filiação os membros católicos continuam praticando a fé, à medida que sobem na graduação maçônica, a imensa maioria se afasta decididamente da Igreja e dos sacramentos, acabando no indiferentismo religioso.

Os motivos são múltiplos e diversificados. Um deles é o laicismo propugnado pela Maçonaria. Não se trata da laicidade positiva defendida pelo presidente francês Nicolas Sarkozy. O laicismo imposto pelo Iluminismo e pela Revolução Francesa reduz a religião à esfera privada, vetando-lhe qualquer interferência na vida pública. Nele, os valores são ditados pela democracia e impostos pela maioria. Não tendo origem divina, nenhuma moral é definitiva, mas evolui pelo consenso da sociedade.

Outro ponto de divergência é o racionalismo. A Maçonaria não aceita verdades reveladas. Rejeita os dogmas impostos pela fé. Tudo tem que ser explicado pela razão. Fica complicado, portanto, para um católico maçom continuar acreditando na encarnação e na ressurreição de Jesus – só para dar dois exemplos.

A própria imagem de Deus apregoada pelos maçons é muito diferente da que foi revelada por Jesus. Para a Maçonaria, o Grande Arquiteto do Universo é um Deus abstrato, distante e inacessível, uma espécie de "mestre relojoeiro". Deixa as coisas acontecerem e não interfere nos assuntos dos homens.

Como o leitor católico percebeu, não é simples falar de sintonia e convivência em matéria de religião. Apesar de se declarar tolerante com todas as religiões, a Maçonaria manifesta certa dificuldade em aceitar a influência da Igreja Católica na sociedade. Contudo – sem entrar no mérito de outros aspectos, como a entreajuda que vigora entre os maçons (e que desaparece quando alguém deixa a entidade), e a seleção rigorosa de seus membros, escolhidos a dedo entre as classes mais favorecidas –, para um diálogo frutuoso e uma convivência pacífica, o primeiro passo a fazer, de ambas as partes, é a sinceridade de intentos, o desarmamento dos ânimos e a superação dos preconceitos criados ao longo dos séculos.

Dom Redovino Rizzardo, cs
Bispo da Diocese de Dourados, que jurisdiciona as paróquias Grande Dourados e cone sul do MS.

Colaboração: Ir.: Carlos Oliveira Link
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

19 de novembro - Dia da Bandeira do Brasil


Dia da Bandeira aplica-se a duas situações. Numa ocasião, é o dia em que uma região, normalmente uma nação, escolhe para hastear a sua bandeira, noutra, é o dia dedicado à celebração de uma data histórica que tenha a ver com a bandeira (ex: criação ou adoção da bandeira).
Os Dias da Bandeira são regulados pelas instituições governamentais dos países em que vigorarem, podendo um decreto emitido pelo chefe de estado determinar um Dia da Bandeira. As indicações de onde e como a bandeira deve ser hasteada pode ser transmitida por Decreto-Lei.

A bandeira do Brasil foi instituída a 19 de novembro de 1889, ou seja, 4 dias depois da Proclamação da República. É o resultado de uma adaptação na tradicional Bandeira do Império Brasileiro. Neste contexto, em vez do escudo Imperial português dentro do losango amarelo, foi adicionado o círculo azul com estrelas na cor branca.
Existem normas específicas nas dimensões e proporções do desenho da Bandeira Brasileira. Ela tem o formato retangular, com um losango amarelo em fundo verde, sendo que no centro a esfera azul celeste, atravessada pela faixa branca com as palavras Ordem e Progresso em letras maiúsculas verdes. Essa faixa é oblíqua, inclinada da esquerda para direita. No círculo azul estão 27 estrelas, que retratam o céu do Rio de Janeiro, incluindo várias constelações, como, por exemplo, o Cruzeiro do Sul. As estrelas representam simbolicamente os 26 Estados e o Distrito Federal. A única estrela que fica na parte superior do círculo representa o estado do Pará.
A Bandeira Nacional é hasteada de manhã e recolhida na parte da tarde. Ela não pode ficar exposta à noite, a não ser que esteja bem iluminada. É obrigatório o seu hasteamento em órgãos públicos (escolas, ministérios, secretarias de governo, repartições públicas) em dias de festa ou de luto nacional. Nos edifícios do governo, ela é hasteada todos os dias. Também é exposta em situações em que o Brasil é representado diante de outros países como, por exemplo, em congressos internacionais e encontros de governos.
No dia 19 de Novembro ocorrem comemorações cívicas, acompanhadas do Hino à Bandeira.
Curiosidade: As quatro cores da Bandeira Nacional representam simbolicamente as famílias reais de que descende D.Pedro I, idealizador da Bandeira do Império. Com o passar do tempo esta informação foi sendo substituída por uma adaptação feita pelo povo brasileiro. Dentro deste contexto, o verde passou a representar as matas, o amarelo as riquezas do Brasil, o azul o seu céu e o branco a paz que deve reinar no Brasil.

Da época de seu descobrimento até o dia de hoje, o Brasil teve nove bandeiras:
1) de 1500 a 1580- Bandeira do Brasil colônia portuguesa
2) de 1580 a 1645- Bandeira do Brasil colônia espanhola
3) de 1645 a 1808- Bandeira do Brasil colônia, principado de Portugal
4) de 1808 a 1816- Bandeira do Brasil sede do Reino Português
5) de 1816 a 1821- Bandeira do Brasil Reino Unido de Portugal e Algarves
6) de 1821 a 1822- Bandeira do Brasil Reino Unido Constitucional, proclamado em 1821, com assentimento de D. João VI
7) de 1822 a 15/11/1889- Bandeira do Brasil Império
8) de 15/11/1889 a 19/11/1889- Bandeira provisória da República Brasileira, inspirada na Bandeira Norte-Americana
9) 19/11/1889- Bandeira Brasileira atual

Como sabemos, a Proclamação da República deu-se em 15/11/1889 e, já no dia 19, tínhamos um decreto, oficializando a nossa bandeira. O projeto vencedor foi o de autoria de Raimundo Teixeira Mendes, assessorado tecnicamente pelo astrônomo Manuel Pereira Reis e, artisticamente, pelo pintor Décio Vilares.

Em 24/11/1889, mediante o Diário Oficial, o autor fez a exposição de motivos, alegando, entre outras coisas, que a posição relativa das estrelas, na bandeira, obedecia ao aspecto do céu, na cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15/11/1889 (12 horas siderais), no qual, a Constelação do Cruzeiro do Sul, se apresentava verticalmente, em relação ao horizonte da cidade do Rio de Janeiro.

Na época, com referência a posição das estrelas, críticas foram feitas ao projeto vencedor.

Raimundo Teixeira Mendes alegou, em sua defesa, que o projeto tinha sido elaborado e desenhado, contrariando o parecer do astrônomo, derivando mais para uma disposição estética que sideral.

A Bandeira Brasileira é constituída por um retângulo verde, simbolizando a pujança de nossas matas; sobre esse retângulo temos um losango amarelo, representando as riquezas minerais do nosso solo.

Bem ao centro, temos um circulo azul, cortado por uma faixa branca, com uma ligeira inclinação, contendo o dístico "Ordem e Progresso".

No círculo, estão desenhadas estrelas brancas, representando os Estados e o Distrito Federal.

Pelo que se constata, é a única Bandeira Nacional que contém um dístico.

No círculo, estão desenhadas estrelas brancas, representando os Estados e o Distrito Federal.
CORRESPONDÊNCIA DOS ESTADOS BRASILEIROS E O DISTRITO FEDERAL COM AS ESTRELAS
ESTADO ESTRELA ESTADO ESTRELA
ACRE Gama da Hidra Fêmea RIO DE JANEIRO Beta do Cruzeiro do Sul
AMAPÁ Beta do Cão Maior SÃO PAULO Alfa do Cruzeiro do Sul
AMAZONAS Procyon (Alfa do Cão Menor) PARANÁ Gama do Triângulo Austral
PARÁ Spica (Alfa de Virgem) SANTA CATARINA Beta do Triângulo Austral
MARANHÃO Beta do Escorpião RIO GRANDE DO SUL Alfa do Triângulo Austral
PIAUÍ Antares (Alfa do Escorpião) MINAS GERAIS Delta do Cruzeiro do Sul
CEARÁ Epsilon do Escorpião GOIÁS Canopus (Alfa de Argus)
RIO GRANDE DO NORTE Lambda do Escorpião MATO GROSSO Sirius (Alfa do Cão Maior)
PARAÍBA Capa do Escorpião MATO GROSSO DO SUL Alphard (Alfa da Hidra Fêmea)
PERNAMBUCO Mu do Escorpião RONDÔNIA Gama do Cão Maior
ALAGOAS Teta do Escorpião RORAIMA Delta do Cão Maior
SERGIPE Iota do Escorpião TOCANTINS Epsilon do Cão Maior
BAHIA Gama do Cruzeiro do Sul BRASILIA (DF) Sigma do Oitante
ESPÍRITO SANTO Epsilon do Cruzeiro do Sul

Atenção:- Mesmo entre doutos, confunde-se o estado do Pará, representado pela estrela Spica (Alfa de Virgem), pelo Distrito Federal, representado pela estrela Sigma do Oitante.

ASPECTOS LEGAIS REFERENTES À BANDEIRA NACIONAL BRASILEIRA
O DECRETO REPUBLICANO

O projeto de Teixeira Mendes provocou desacordos:

Benjamim Constant e Rui Barbosa apoiaram-no, já Quintino Bocaiúva era contrário a sua aprovação. Contudo, mesmo com as discordâncias, o projeto foi aprovado em 19 de novembro, através do Decreto N.º4:

"O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil: Considerando que as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada na defesa da Pátria; Considerando, pois, que essas cores, independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da Pátria entre as outras nações; Decreta:

Art. 1º - A bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais, verde e amarelo, do seguinte modo: um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera celeste azul, atravessada por uma zona branca, em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita, com a legenda, Ordem e Progresso, e pontuada por vinte e uma estrelas, entre as quais as da constelação do CRUZEIRO, dispostas na sua situação astronômica, quanto a distância e ao tamanho relativos, representando os vinte Estados da República e o Município Neutro, tudo segundo o modelo debuxado no Anexo n.º 1.

Art. 2º - As armas nacionais serão as que se figuram na estampa anexa, n.º 2.

Art. 3º - Para os selos e sinetes da República, servirá de símbolo a esfera celeste, qual se debuxa no centro da bandeira, tendo em volta as palavras - República dos Estados Unidos do Brasil.

Art. 4º - Ficam revogadas as disposições em contrário. Sala das sessões do Governo Provisório, 19 de novembro de 1889, 1º da República."

Esse decreto foi redigido por Rui Barbosa e foi assinado por:

Marechal Manuel Deodoro da Fonseca, chefe do Governo Provisório, Quintino Bocaiúva, Aristides da Silveira Lobo, Rui Barbosa, M. Ferraz de Campos Sales, Benjamin Constant Botelho de Magalhães e Eduardo Wandenkolk

No dia 24/11/1889, o autor, Raimundo Teixeira Mendes,publica no Diário Oficial, a exposição de motivos do projeto, cujo documento recebeu o nome de "Apreciação Filosófica"; pincelamos os principais trechos:

"...o símbolo nacional devia manter do antigo tudo o que pudesse ser conservado, de modo a despertarem nossa alma o mais ardente culto pela memória de nossos avós."

"...tendo no meio a esfera celeste azul..."

"...lembra naturalmente a fase do Brasil-Colônia nas cores azul e branca que matizam a esfera, ao mesmo tempo que esta recorda o período do Brasil-Reino, por trazer à memória a esfera armilar."

"... atravessada por uma zona branca, em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita..."

A legenda era mais extensa do que "ORDEM E PROGRESSO"

"o amor por princípio e a ordem por base; o progresso por fim"

"A nova divisa significa que essa revolução não aboliu simplesmente a monarquia, que ela aspira a fundar uma pátria de verdadeiros irmãos, dando à Ordem e ao Progresso todas as garantias que a história nos demonstra serem necessárias a sua permanente harmonia."

"Era preciso figurar um céu idealizado, isto é, compor uma imagem que em nossa mente evocasse o aspecto do nosso céu..."

Quanto ao posicionamento das estrelas, muitas criticas foram feitas; alegava-se lapso do desenhista, pois as estrelas pareciam refletir uma posição sideral, como se fôssem vistas através de um espelho.

Posteriormente, para dirimir um pouco essa visão crítica, foi incluido no texto legal, o seguinte:

"As constelações que figuram na Bandeira Nacional correspondem ao aspecto do céu, na Cidade do Rio de Janeiro, às 8 horas e 30 minutos do dia 15 de novembro de 1889 (12 horas siderais) e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste."

LEGISLAÇÃO ATUAL

lei número 8.421, de 11 de maio de 1992 (Altera a Lei número 5.700, de primeiro de setembro de 1971, que "DISPÕE SOBRE A FORMA E A APRESENTAÇÃO DOS SIMBOLOS NACIONAIS".
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INSTRUÇÕES PARA A VIDA

O primeiro grau de Aprendiz
É o alicerce, a verdade que não se intimida
É onde o profano, como se diz,
Inicia o aperfeiçoamento na vida.
Seus símbolos, alegorias e rituais
Para entender, acreditar e praticar
De tão profundo sentido que faz
Acalma os anseios, nos faz melhorar
A Loja é do Norte ao Sul em largura
Em comprimento, do Oriente ao Ocidente
Da Terra ao Céu é a sua altura
E ainda resta outra medida imponente
Da Superfície ao Centro da Terra, a profundidade
Tornando a Instituição Sublime e Universal
No quadrilongo sua forma é sem paridade
Tamanho sem dimensão, medida sem igual
Do Oriente ao Ocidente
O sol, a civilização, a ciência e a fraternidade
Não é por circunstância ou acidente
Que essa é a orientação da irmandade
Sabedoria, Força e Beleza
Colunas de sustentação
Um sem o outro não há destreza
No caminho da luz da exaltação
Na escalada para a abóbada celeste
A escada de Jacó e cada degrau
A fé, esperança, caridade revestem
As virtudes para o próximo grau
No pavimento mosaico o antagonismo em harmonia
A estrela flamejante espalhando luz e calor
A orla dentada reúne em perfeita sintonia
Os irmãos em loja simbolizando fraterno amor
Na pedra bruta os aprendizes a trabalhar
Desbastando o seu primitivo e áspero sentimento
Buscam com o maço e cinzel o polimento
A pedra cúbica chegar a qualquer momento
Necessário é ser livre e de bons costumes gozar
Ser vendado para a luz e privado dos metais
Do mundo profano a vaidade e o orgulho abdicar
Viajar com os sentidos, fraquejar jamais
A primeira viagem trovões e ruídos
As paixões não dominadas pela razão
Na segunda, pelas armas de ambição imbuídos
Na terceira, paz, maturidade e reflexão
Há um secreto reconhecimento
Esse indícios são em número de três
Revelados em seu devida momento
O S.’.T.A. E A P.’., não importa a vez
Na marcha três passos característicos adiante
Entre colunas se cuçmprimenta pelo sinal
O Oriente, 1º e 2º Vigilante
Em seguida à Ordem, posição inicial
Esse sinal lembra o movimento
Se quebrar o juramento se prefere
Ser cortado a partir desse momento
Região mortal que mais se fere
Na bateria, na marcha e na idade uma coincidência
Desde a Antiguidade os números têm sua representação
Na religião, no culto e na ciência
Têm simbologia exata na vida do Maçom
O número um é o princípio, a unidade
O ser primitido em toda religião
O dois é o símbolo dos contrários, da ambigüidade
Um número fatídico, do desequilíbrio e contradição
Dois representa a inércia e o movimento
A soma e a multiplicação
O bem ou mal, depende, é sofrimento
Número da dúvida, abismo e confusão
Do acréscimo de mais uma unidade
O antagonismo torna-se sem efeito
O número três adquire a capacidade
De ser a unidade da vida, do que é perfeito
Assim como o número três é de qualidades repleto
O triângulo é o primeiro que dá forma e dimensão
Três ângulos e três linhas formam um todo completo
Existência da divindade, produtora da Evolução
Nos três pontos da grafia se carrega
Três grandes qualidades em evidência
Nisso várias virtudes agrega
Vontade, Sabedoria e Inteligência
Inseparáveis para um equilíbrio perfeito
Um sem o outro, força em desarmonia
Qualidade sem ação e efeito
Resultado sem direção, à revelia
Nesse breve resumo, na atual conjuntura
Muito mais para desvendar
Um novo sentido em cada leitura
Para a cada dia mais, aperfeiçoar
A Maçonaria como filosofia de vida
Num instante de silêncio eu peço
Força e sabedoria na lida
Para Glória do G.’.A.’.D.’.U.’.
Autor: Ir.’. Lauro Maiolino Ribeiro
A.R.L.S Estrela de Sorriso N. 40 – Sorriso/MT.
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Texto de Fernando Pessoa sobre o entendimento dos símbolos

"O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.
A primeira é a simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Tem o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar.

A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.

A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isto se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição a não tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.

A quarta é a compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura é uma síntese; e a compreensão é uma vida. Assim certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou no mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.

A quinta é a menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é a graça, falando a outros, que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o Conhecimento e a Conversação do Santo Anjo da Guarda, entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo."

Fernando Pessoa
Nota preliminar do livro Mensagem

Colaboração: Adm Blog
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E o Que é Virtude?

O Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano assim a define em termos filosóficos: “O termo (virtude) designa uma capacidade qualquer ou excelência, seja qual for a coisa ou o ser a que pertença. Os seus significados específicos podem ser reduzidos a três: l.º - capacidade ou potência em geral; 2º - capacidade ou potência própria do homem; 3º - capacidade de natureza moral, própria do homem”.

Expliquemos esses três sentidos.

1. O primeiro desses significados se refere às qualidades materiais ou físicas de qualquer ser, inclusive do homem. São as virtudes da água, do ar, ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar, reproduzir-se, ou do homem de raciocinar, de ser bípede etc. Esse significado se refere a qualidades não adquiridas, mas próprias da natureza de cada ser, tanto em razão de sua composição química como em razão de sua estrutura orgânica ou de sua evolução natural. São as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam, desde os átomos até os seres organizados superiores.

2. O segundo significado diz respeito às habilidades próprias do ser humano, como tocar um instrumento musical, saber usar um machado, saber escrever, pintar, ler, raciocinar logicamente etc. São na verdade destrezas, habilidades ou capacidades de execução de alguma atividade, adquiridas através de exercícios e experiências, tanto em nível corporal como em nível mental. São as qualidades adquiridas pelo aprendizado.

3. O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exercício do livre arbítrio e, portanto, diz respeito exclusivamente ao homem.

É exatamente desse terceiro sentido, o comportamento moral, que nos interessa como Maçons, pois somente ele diz respeito exclusivamente à educação do espírito, uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maçonaria porque conduz ao comportamento moral e a generosidade.

Comportamento moral é a pratica da solidariedade humana em todos os sentidos, e que pode ser manifestada de infinitas maneiras, pois são infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade. Podemos, por exemplo, trabalhar com dedicação para tirar o homem de sua ignorância, podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais, podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas, podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais, enfim há tantos meios de praticar a solidariedade.

Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude não é suficiente a prática de atos morais esporádicos ou isolados. É necessário antes de tudo haver uma continuidade, um hábito, um estado de espírito sempre ativo e presente na consciência, a cada dia e a cada momento.

Postas essas considerações iniciais podemos dizer que a generosidade é uma virtude, e assim sendo ela é um estado de espírito de ser bom em um sentido moral e geral, não só em determinadas ocasiões ou apenas em determinados ambientes. Ser generoso, por exemplo, não é ser compreensivo e amável para com seus familiares no recesso do seu lar e ser duro e inflexível com os subalternos no seu trabalho. Ser generoso é ser bom e compreensivo com a família, é lembrar-se dela o dia inteiro e levar a mesma generosidade aos colaboradores fora do lar. Ser generoso não é ser bom e fraterno no interior de nossas lojas e nos encontros sociais e esquecer-se da condição de maçom no dia-a-dia.

A generosidade não é feita de impulsos ou a prestações. Sendo um estado de espírito, ela deve estar presente em nosso espírito em tempo integral. A verdadeira generosidade deve ser parte integrante tanto do nosso consciente quanto do nosso inconsciente. É algo que deve transcender o nosso dia-a-dia.
Ser altruísta, ser filantropo, ser fraterno são faces da virtude da generosidade. Na verdade o altruísmo, a filantropia, a fraternidade se completam reciprocamente, pois ninguém pode ser altruísta sem ser filantropo ou sem ser fraterno. Detenhamo-nos um pouco sobre cada uma dessas faces, que também são virtudes cada uma por si.

O altruísmo visto como virtude é, na definição de Augusto Comte, viver para os outros. Ser altruísta é dominar os instintos egoístas, que existem naturalmente em todo o ser humano. Isso promove o afloramento das inclinações benévolas que também estão sempre presentes. O altruísmo faz com que o homem concilie sua satisfação pessoal com o bem estar e a satisfação de seus semelhantes, de sua comunidade, de sua família, de seus irmãos.

Os instintos naturais de benevolência por si não constituem o altruísmo. O compõem somente se o homem consegue dar-lhes caráter de habitualidade. Esses instintos afloram esporadicamente como móveis de comportamento e é necessário tornar o altruísmo um estado habitual que reduza e abafe continuamente os instintos egoístas, educando-os e tornando-os menos ativos e mais obedientes a vontade. Como ilustração citamos uma cultura agrícola, o milho. Enquanto a planta nasce e cresce é necessária uma permanente atenção para erradicar as ervas daninhas. Depois que as plantas crescem elas por si abafam as plantas daninhas com seu próprio vigor.

Filantropia é um sentimento de solidariedade de um homem para com outro homem. É um vínculo que une naturalmente todos os homens em um organismo supra-individual, que é a humanidade.
Disse o grande orador romano Cícero “Daí deriva que é também natural a solidariedade recíproca dos homens entre si, porque necessariamente um homem não pode ser estranho a outro homem pelo próprio fato de ser homem”.

O termo filantropia deriva do grego “jilanqropia” e significa literalmente amor aos homens, amabilidade, bondade. A filantropia em seu sentido original significava apenas ser amigo dos homens, diferente daquele sentido que lhe empresta o linguajar comum, o de esporádicos e perfunctórios auxílios prestados a semelhantes necessitados, como dar esmolas, por exemplo, um ato que não traz nenhum resultado social nem para o esmoler nem para o esmoleiro.

Não se pode ser amigo somente em certas ocasiões e de certas pessoas. A verdadeira filantropia deve estender-se a todos os homens, indistintamente. Filantropia verdadeira é ajudar o semelhante a emergir de sua pobreza material, de seu analfabetismo, de sua ignorância, devolvendo-lhe o amor próprio e a respeitabilidade social.

Não é ser filantropo catar algumas moedas no fundo dos bolsos para atender a um hipotético apelo das viúvas e dos pobres, num faz de conta que não minora efetivamente as necessidades de ninguém. Também não é filantropo quem atende ao T\S\ com uma polpuda importância e limita esse exercício de filantropia a essa única vez por semana ou por mês, quiçá a uma vez por ano.

Fraternidade (do latim frater - irmão) é a união ou a convivência em harmonia, paz e concórdia como entre irmãos carnais. Esta definição não parte da suposição de que os irmãos de sangue vivam em harmonia permanente, mas sim que existe entre eles um laço natural que os une, no caso um laço biológico, o laço de sangue, que tão profundamente vincula os familiares.

É humanamente impossível querer que pessoas das mais variadas índoles, dos mais variados níveis de cultura, ou das mais variadas tradições culturais, ou dos mais variados níveis sociais, vindos das mais diversas religiões ou correntes filosóficas vivam em permanente harmonia pelo simples fato de se terem tornado maçons.

A harmonia maçônica, ou Fraternidade Maçônica é conseguida através de um laço que se poderia chamar de cumplicidade maçônica. Essa cumplicidade nasce entre os irmãos a partir do compartilhamento de diversos sigilos, como o aspecto secreto das reuniões, os sinais de reconhecimento, o segredo dos graus, os simbolismos etc., e começa a se formar a partir do momento da iniciação. É essa gama de atos e fatos ligados à estrutura básica da Maçonaria que faz nascer essa ligação de cumplicidade que gera a inconfundível fraternidade Maçônica. Este laço material se reforça com a prática da Filosofia e dos Princípios Maçônicos, principalmente da Generosidade Maçônica.
Haverá certamente momentos em que afloram os instintos egoístas ainda não convenientemente dominados, provocando desentendimentos pessoais. Isso é natural que aconteça e há mesmo indivíduos que, depois de se tornarem maçons, após muitos anos não conseguem absorver o verdadeiro sentido do que é uma fraternidade. Não conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maçônica. Nesses momentos deve agir o sentimento de compreensão dos demais irmãos para serenar os ânimos e não deixar os ressentimentos se avolumarem. Importante é não deixar de lutar pela fraternidade a cada dia e a cada instante.

As virtudes da generosidade, do altruísmo, da filantropia, da fraternidade, são os elementos por excelência para construir em nosso interior o verdadeiro espírito maçônico.

Colaboração: Adm Blog
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Os 10 apelos do aprendiz-maçom

I - Ensina-me Mestre, a desbastar minha pedra bruta, com a prática que adquiristes ao desbastar tua própria pedra.
II - Ensina-me Mestre, a caminhar na marcha do meu grau, no grande Templo Maçônico, que é o mundo lá fora, caminhando tu, à minha frente, como meu líder, nos caminhos do Bem, da Verdade e da Justiça.
III - Ensina-me Mestre, a ser livre de vaidades, ambições e servilismos que amesquinham o homem, vendo eu em ti, o Mestre livre de tais sentimentos.
IV - Ensina-me Mestre, o dom que tens de perdoar, esquecer e compreender as fraquezas de todos os homens, enaltecendo suas virtudes, para que eu, como teu discípulo, possa também saber perdoar, esquecer e compreender as fraquezas de todos os homens, enaltecendo suas virtudes.
V - Ensina-me Mestre, a trabalhar como trabalhas, anonimamente, em favor de uma boa causa, fugindo como tu foges, dos aplausos frívolos, fáceis e das honrarias vulgares.
VI - Ensina-me Mestre, os bons costumes que tens de saber ouvir e de saber calar nos momentos certos, mas principalmente o dom, que tens de lutar em favor dos que clamam por pão e justiça social.
VII - Ensina-me Mestre, a ser como tu és, a todos os momentos, um simples, mas forte tijolo da Ponte de União entre os homens, e nunca um ponto de discórdia entre eles.
VIII - Ensina-me Mestre, a cultivar em meu coração, todo o respeito e amor que cultivas entre os homens, e principalmente com tua família, para que possa, cada vez mais, espelhado em ti, respeitar a todos os homens e amar em toda a extensão da palavra, minha família.
IX - Ensina-me Mestre, toda tua bravura, destemor e honradez para defender a Liberdade e a Soberania da nossa Pátria, para que eu possa, a qualquer momento, ao teu lado e contigo, lutar e morrer pela sua defesa.
X - Ensina-me Mestre, tudo isso, sem vaidades, ostentações ou vãs palavras, que se perdem ao vento, mas simplesmente com teus próprios exemplos, para que eu possa um dia, ser um verdadeiro Mestre-Maçom.

Colaboração: Adm Blog
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domingo, 16 de novembro de 2008

Principios Fundamentais da Maçonaria

A Maçonaria é uma Ordem Universal, formada por homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios racionais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para a construção da Sociedade Humana.

É fundada no Amor Fraternal, na esperança de que com Amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria,com a constante e livre investigação da Verdade, com o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das Artes, sob a tríade - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - dentro dos princípios da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal.

Desse enunciado, deduzem-se os seguintes corolários:

a. A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um PRINCÍPIO CRIADOR, ao qual, em respeito a todas a religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo;

b. A Maçonaria não impõe limites à livre investigação da Verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;

c. A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e opiniões políticas, excetuando aquelas que privem o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, ou que exijam submissão incondicional aos seus chefes, ou façam deles - direta ou indiretamente - instrumento de destruição, ou ainda, privem o homem da liberdade de manifestação do pensamento;

d. A Maçonaria Simbólica se divide em três Graus, universalmente Reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;

e. A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas as suas Modalidades, constitui-se numa escola mútua, impondo o seguinte Programa:
- obedecer às leis democráticas do País;
- viver segundo os ditames da Honra;
- praticar a Justiça;
- amar ao Próximo;
- trabalhar pela felicidade do Gênero Humano, até conseguir sua emancipação progressiva e pacífica.

f. A Maçonaria proíbe, expressamente, toda discussão religiosa-sectária ou político-partidária em seus Templos;

g. A Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, como suas Três Grandes Luzes Emblemáticas. Durante os trabalhos, em Loja, deverão estar sempre sobre o Altar dos Juramentos, na forma determinada nos Rituais;

A par desta Definição de Princípios Fundamentais, e da declaração formal de aceitação dos Landmarks, codificados por Albert Gallatin Mackey, a Maçonaria proclama, também, os seguintes postulados:

I - Amar a Deus, à Pátria, à Família e à Humanidade;

II - Exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;

III - Lutar pelo princípio da Eqüidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos;

IV - Combater o fanatismo e as paixões que acarretam o obscurantismo;

V - Praticar a Caridade e a Benemerência de modo sigiloso, sem humilhar o necessitado, incentivando o Solidarismo, o Mutualismo, o Cooperativismo, o Seguro Social e outros meios de Ação Social;

VI - Combater todos os vícios;

VII - Considerar o trabalho lícito e digno como dever primordial do Homem;

VIII - Defender os direitos e as garantias individuais;

IX - Exigir tolerância para com toda e qualquer forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz e o Bem Estar Social;

X - Os ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a se dedicarem à felicidade de seus semelhantes, não somente porque a Razão e a Moral lhes impõem tal obrigação, mas porque esse sentimento de solidariedade os fez Filhos Comuns do Universo e amigos de todos os Seres Humanos.

Colaboração: Administração do Blog
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quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Extrato de Balaústre nº 67 de 18 de Setembro de 1835.

Aos 18 dias do mês de setembro do ano de 1835 da E.:V.: e 5835 da V.: L.: reunidos em sua sede, sito a Rua da Igreja, Nº 67, em um lugar Claríssimo, Forte e Terrível aos tiranos, situado debaixo da abóbada Celeste do Zenith aos 30º e 5´ de Latitude da América Brasileira, ao Vale de Porto Alegre, Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, nas dependências do Gabinete de Leitura onde funciona a Loj.: Maç.: Philantropia e Liberdade, com o fim de especificadamente traçarem as metas finais para o início do movimento revolucionário com que seus integrantes pretendem resgatar os brios, os direitos e a dignidade do povo Riograndense.
A sessão foi aberta pelo V.: Mestre Ir.: Bento Gonçalves da Silva. Registre-se a bem da verdade, ainda as presenças dos IIr.: José Mariano de Mattos, Ex Vem.: José Gomes de Vasconcelos Jardim, Pedro Boticário, Vicente da Fontoura, Paulino da Fontoura, Antonio de Souza Neto e Domingos José de Almeida, o qual serviu como Secretário e lavrou a presente ata. Logo de início o Ven.: Mestre depois de tecer breves considerações sobre os motivos da presente reunião de caráter extraordinário, informou a seus pares que o movimento estava prestes a ser desencadeado. A data escolhida é o dia 20 do corrente, isto é, depois de amanhã. Nesta data, todos nós, em nome do Rio Grande do Sul, nos levantaremos em luta contra o imperialismo que reina no País.
Na ocasião, ficou acertada a tomada da Capital da Província pelas tropas dos IIr.: Vasconcellos Jardim e Onofre Pires, que deverão permanecer com seus homens nas imediações da Ponte da Azenha, aguardando o contingente que deverá se deslocar desde a localidade de Pedras Brancas,quando avisados. Tanto Vasconcellos Jardim como Onofre, ao serem informados responderam que estavam a postos aguardando o momento para agirem. Também fez ouvir o nobre Vicente da Fontoura que sugeriu o máximo de cuidado, pois certamente, o Presidente Braga seria avisado do movimento.
O tronco de Beneficência fez a sua circulação e rendeu a moeda cunhada de 421$000 contados pelo Ir.: Tes.: Pedro Boticário.
Por proposição do Ir.: José Mariano de Mattos, o tronco de Beneficência foi destinado à compra de uma Carta de Alforria, de um escravo de meia idade, no valor de 350$000, proposta aceita por unanimidade.
Foi realizada uma poderosa Cadeia de União, que pela justiça e grandeza da causa, pois em nome do povo Riograndense lutariam pela Liberdade, Igualdade e Humanidade, pediam a força e a proteção do G.:A.:D.:U.: para todos os Ir.: e seus companheiros que iriam participar das contendas.
Já eram altas horas da madrugada quando os trabalhos foram encerrados, afirmando o Ven.:Mestre que todos deveriam confiar nas LL.:do G.:A.:D.:U.: e como ninguém mais quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, do que, eu Domingos José de Almeida, Secretário, tracei o presente Balaústre, a fim de que, a história através dos tempos, possa registrar que um grupo de Maçons Homens Livres e de Bons Costumes, empenhou-se com o risco da própria vida, em restabelecer o reconhecimento dos direitos desta abençoada terra, berço de grandes homens, localizada no extremo sul de nossa querida Pátria.
Oriente de Porto Alegre, aos dezoito dias do mês de setembro de 1835 (E.:V.:)
18º dia do sexto mês Tirsi da V.:L.: ano de 5835.
Assinado: Ir.: Domingos José de Almeida - Secretário

Colaboração: M.:I.:Cesar Augusto Pinto Ribeiro
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Envelhecer

Entra pela velhice com cuidado,
Pé ante pé, sem provocar rumores
Que despertem lembranças do passado,
Sonhos de glória, ilusões de amores.

Do que tiveres no pomar plantado,
Apanha os frutos e recolhe as flores
Mas lavra ainda e planta o teu eirado
Que outros virão colher quando te fores.

Não te seja a velhice enfermidade!
Alimenta no espírito a saúde!
Luta contra as tibiezas da vontade!

Que a neve caia! o teu ardor não mude!
Mantém-te jovem, pouco importa a idade!
Tem cada idade a sua juventude.

Colaboração: M.:I.: Cesar Augusto Pinto Ribeiro
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Uma Lenda Maçônica...

Existe uma Antiga História, uma Lenda Maçônica, um exemplo de união que devemos observar e nos exemplificar, já que somos Maçons, ou... será que não somos Maçons?
O G.:A.:D.:U.: estava sentado, meditando sob a sombra de um pé de jabuticaba, lentamente o Senhor do Universo erguia a sua mão e colhia uma e outra fruta, saboreando o fruto de sua criação.
Ao sentir o gosto adocicado de cada uma daquelas frutas fechava os olhos e permitia um sorriso caridoso, feliz, ao mesmo tempo em que de olhos abertos mantinha um olhar complacente.
Foi então que, das nuvens, surge um dos seus Arcanjos vindo em sua direção: Diz a lenda que a voz de um Anjo é como o canto de mil baleias. É como o pranto de todas as crianças do mundo. É como o sussurro da brisa. O Arcanjo tinha asas brancas como a neve, imaculadas.
Levemente desce ao lado do G.:A.:D.:U.: e ajoelhando a seus pés disse... - Senhor, visitei a vossa criação como me pediste. Fui a todos os cantos, estive no Sul, no Norte, no Oriente e no Ocidente. Vi e fiz parte de todas as coisas.
Observei cada uma das suas crianças humanas. Notei que em seus corações havia uma Iniciação, eram iniciados Maçons e que, deste a cada um destes, apenas uma asa. Senhor... Não podem voar apenas com uma asa !!!
O G.:A.:D.:U.: na brandura de sua benevolência, respondeu pacientemente a seu Anjo: - Sim, Eu sei disso. Sei que fiz os Maçons com apenas uma asa. Intrigado com a resposta, o Anjo queria entender, e voltou a perguntar: -Senhor, mas porque deu aos Maçons apenas uma asa quando são necessário duas asas para se poder voar... Para poder ser livres.
Então respondeu o G.:A.:D.:U.:
Eles podem voar sim, meu Anjo. Dei aos Maçons apenas uma asa para que êles pudessem voar mais e melhor. Para poderem se evoluir levemente... Para voar, meu Arauto, você precisa de suas duas asas: Embora livre você estará sempre sozinho, ou ser somente acompanhado.
Como os pássaros que ao mesmo tempo em que estão juntos se debandam.
Mas, os Maçons, com sua única asa, necessitarão sempre de dar as mãos e entrelaçarem seus braços, assim terão suas duas asas. Na verdade, cada um deles tem um par de asas.
Em cada canto do mundo sempre encontrarão um ao outro Irmão com uma outra asa, e assim, sempre estará se completando, sempre sendo um par.
Dei aos Maçons a verdadeira LIBERDADE e a cada um dei-lhe também, em IGUALDADE, uma única asa, para que desta forma, possam sempre viver em FRATERNIDADE.

colaboração: Adm Blog
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Cadeia de União

Os irmão se unem, reina completo silêncio

No fundo ouve-se Mozart...

Na minha cabeça o céu é de estrelas...

Silêncio....

Ouve-se o grito, o anseio, a lágrima do homem

Agrilhoado aos prantos que o consomem,

Preso às dores que se lhe agrilhoaram;

É a imprecação de todos os lamentos,

Dentro do mundo de padecimentos,

Dos desejos que não se realizaram.

Fluidos teledinâmicos me servem

Transmitindo as idéias que me fervem

No cérebro candente, ígneo, em brasa...

Silêncio....

Asculto a humana dor, que hórrida sinto

São ais dos leprosos desprezados

Tendo os seus organismos devastados..

Entre as sombras vejo a inveja, a morte, o enigma profundo da vida...

Bombardeios. Canhões. Trevas. Muralhas.

E rasteja o dragão horrendo e informe

Espalhando a miséria e o luto enorme

Em miserabilíssimas batalhas.

Silêncio....eles querem a luz para o Universo....

Desolação. Terror e morticínio

O homem sôfrego e pedra bruta, de ânsia em ânsia

Sofre agora a sinistra ressonância

De sua inclinação para o extermínio.

Na minha cabeça o céu é de estrelas...

"Direis agora: "Tresloucado amigo!

Que conversas com elas? Que sentido

Tem o que dizem, quando estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entende-las!

Pois só que ama pode ter ouvido

Capaz de ouvir e de entender estrelas".

Colaboração: M.:I.: Cesar Augusto Pinto Ribeiro
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sábado, 9 de agosto de 2008

Para o dia dos Pais - Oração.

Oi pai,
Hoje vim pedir ao Pai dos pais, que cuide de você, que lhe dê saúde e coragem.
Sei que muitas vezes você se decepciona comigo,mas eu juro que sempre procuro fazer o certo, mais muitas vezes você não entende isso.
Pai sou fruto do seu amor com a mamãe, ainda não sei tudo, ainda estou aprendendo.
Sei que às vezes você perde a paciência, se irrita e para não brigar eu me calo e muitas vezes o meu silêncio lhe incomoda.
Pai, hoje é um dia especial, eu queria poder abraçar e beijar você mas não tenho coragem, pois em casa nunca tivemos isso.
Por isso pai:
Deus sabe que eu preciso de cuidados, por isso ele me fez criança.
Deus sabe que eu preciso de cuidados, por isso me colocou para ser seu filho.
Deus sabe que eu preciso de cuidados, por isso confiou minha fragilidade em suas mãos.
Deus sabe que eu preciso de cuidados, por isso fez você tão cheio de ternura e carinho.
Feliz dia dos Pais.
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Como agredecer....letra de uma música

Seguramente Dios me quiere mucho
por tanta cosa buena que me ha dado
si alguna vez me dio un trago amargo
fue para valorar el endulzado.
Seguramente Dios me quiere tanto
que me mandó nacer en esta cuna
en donde sorprendieron a la luna
durmiendo en los nopales y las tunas.

Seguramente soy afortunado, perteneciendo al cielo brasileiro
por eso es que agradece y se levanta, la voz de este latino que les canta.

Como agradecer lo que me ha dado la vida
pura cosa buena,pura cosa divina.
Como agradecer lo que me ha dado la suerte
tanto cariñito de todita mi gente.

Seguramente Dios me quiere mucho
por tanta gente buena que me ha dado
mil gracias mis amigos por quererme
mil gracias por seguir aqui a mi lado.

Seguramente soy afortunado, perteneciendo al cielo brasileiro
por eso es que agradece y se levanta, la voz de este latino que les canta.

Como agradecer lo que me ha dado la vida
pura cosa buena,pura cosa divina.
Como agradecer lo que me ha dado la suerte
tanto cariñito de todita mi gente.
Como agradecer lo que me ha dado la vida
pura cosa buena,pura cosa divina.
Como agradecer lo que me ha dado la suerte
tanto cariñito de todita mi gente.

Como agradecerlo, como agradecer.
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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eterna tarde

A tarde vai morrer, calma como uma santa,
num êxtase de luz infinito e divino.
Há nas luzes do céu qualquer coisa que canta,
com músicas de cor, a tristeza de um hino.

Tudo, em torno de nós, se esbate e se quebranta.
Em nossos corações, como um dobre de sino,
e esperança agoniza; e a alma, triste, levanta
suas trêmulas mãos para o altar do destino.

Não é somente a tarde, a eterna moribunda,
que vai morrer, e espalha esta mágoa profunda
no nosso olhar, nas nossas mãos, na nossa voz...

É uma outra tarde - que nunca há de ser aurora
como a do céu será amanhã - que morre agora,
triste, dentro de nós...

Alceu Wamosi
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segunda-feira, 21 de julho de 2008

ALGO QUE AS ESCOLAS NÃO ENSINAM

Aqui estão alguns conselhos que Bill Gates recentemente ditou numa conferência em uma escola secundária sobre 11 regras que os estudantes não aprenderiam na escola.

Ele fala sobre como a "política educacional de vida fácil para as crianças"
têm criado uma geração sem conceito da realidade, e como esta política têm levado as pessoas a falharem em suas vidas posteriores à escola.

Muito conciso, todos esperavam que ele fosse fazer um discurso de uma hora ou mais...
Bill Gates falou por menos de 5 minutos, foi aplaudido por mais de 10 minutos sem parar, agradeceu e foi embora em seu helicóptero...

Regra 1
A vida não é fácil, acostume-se com isso.

Regra 2
O mundo não está preocupado com a sua auto-estima.
O mundo espera que você faça alguma coisa útil por ele ANTES de sentir-se bem com você mesmo.

Regra 3
Você não ganhará R$ 20.000 por mês assim que sair da escola.
Você não será vice-presidente de uma empresa com carro e telefone à
disposição antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e telefone.

Regra 4
Se você acha seu professor rude, espere até ter um Chefe. Ele não terá pena de você.

Regra 5
Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social.

Seus avós têm uma palavra diferente para isso: eles chamam de oportunidade.

Regra 6
Se você fracassar, não é culpa de seus pais.
Então não lamente seus erros, aprenda com eles.

Regra 7
Antes de você nascer, seus pais não eram tão críticos como agora.
Eles só ficaram assim por pagar as suas contas, lavar suas roupas e
ouvir você dizer que eles são "ridículos".

Então antes de salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente limpar seu próprio quarto.

Regra 8
Sua escola pode ter eliminado a distinção entre vencedores e perdedores,mas a vida não é assim.
Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances
precisar até acertar.
Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real.
Se pisar na bola, está despedido... RUA !!!
Faça certo da primeira vez!

Regra 9
A vida não é dividida em semestres.
Você não terá sempre os verões livres e é pouco provável que outros
empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.

Regra 10
Televisão NÃO é vida real.
Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boite e ir trabalhar.

Regra 11
Seja legal com os C.D.Fs - aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas.
Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar PARA um deles.

Bill Gates, dono da maior fortuna pessoal do mundo e da Microsoft, a única empresa que enfrentou e venceu a Big Blues, IBM, que construiu o primeiro computador, cérebro eletrônico mundial, desde a sua fundação em meados de 1900.
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sábado, 19 de julho de 2008

Egrégora

Caros Irs.:

Coloquem o link abaixo em seu navegador de internet. Uma colaboração do Ir.: Carlos Afonso Urnau Athanasio, texto muito bonito sobre Egrégora.

http://www.arlsphoenix.com.br/textos/egregora.swf

Abaixo a transcrição do texto:

Egrégora (do grego “Egregorien”,
que significa “velar”, “cuidar”):
É a atmosfera coletiva
plasmada espiritualmente
num certo ambiente, decorrente
do somatório dos pensamentos,
sentimentos e energias
de um grupo de pessoas
voltado para a produção
de climas virtuosos no mundo.
É a atmosfera psíquica resultante
da reunião de grupos
voltados para trabalhos
e estudos baseados na LUZ.
Pode-se dizer que
toda reunião de pessoas
para a prática do Bem e da Virtude
(independente de linha espiritual)
forma uma egrégora específica,
uma verdadeira entidade coletiva luminosa,
a qual se agregam
várias outras consciências extrafísicas
alinhadas com aquela sintonia espiritual
para um trabalho interdimensional.
Provavelmente foi por isso
que Jesus ensinou:
"Onde houver dois ou mais
em meu nome, aí eu estarei."
O trabalho Ritual regular, constante,
harmônico somado
aos interesses superiores
de seus praticantes é a fonte geradora
de um nível vibratório elevado,
alimentador constante de uma Egrégora
capaz de gerar paz,
evolução espiritual
e conhecimento
aos que dela usufruem.
Todos os agrupamentos humanos
possuem suas egrégoras características:
todas as empresas,
clubes, religiões, famílias, partidos, etc.
Muitos dizem que
não se deve misturar egrégoras
de trabalhos diferentes, porém,
quando o Amor se manifesta,
desaparece qualquer
ideologia doutrinária,
e só fica o que interessa: a LUZ.
Egrégora é como um filho coletivo,
produzido pela interação "genética"
das diferentes pessoas envolvidas.
Se a egrégora é produzida
por grupos de pessoas,
basta você se aproximar
e freqüentar
as pessoas certas:
gente feliz, descomplicada,
saudável, de bom caráter, boa índole.
Mas também com fibra, dinamismo
e capacidade de realização;
sem vícios nem mentiras,
sem preguiça ou morbidez.
Uma vez obtido o grupo ideal,
todas as egrégoras geradas
ou nas quais você penetre, vão induzi-lo à saúde,
ao sucesso, à harmonia e à felicidade.
O dia em que os homens despertarem
para climas mais universalistas
e cosmoéticos,
com certeza, esse mundo
será melhor de viver.
Viva a LUZ, pouco importa o nome,
o grupo ou a doutrina que fale dela.
E viva os mentores espirituais
que ajudam a todos,
independente de credo,
raça ou cultura esposada.
Créditos:
Texto: Egrégora
Adaptação dos textos de Wagner Borges e do Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick
Formatação: Liliane Freire
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terça-feira, 15 de julho de 2008

A DOUTRINA DO RITO MODERNO

A doutrina do Rito Moderno, evidentemente, é, em sua maior parte, idêntica à doutrina maçônica comum a todos os ritos. Os princípios fundamentais dessa doutrina, são:

1. Respeito aos direitos individuais dos maçons:
2. Respeito à autonomia das Lojas;
3. Efetiva contribuição, através da doutrinação, ao aperfeiçoamento das instituições
sociais e políticas;
4. Contribuição, através de influência moral, tendente a eliminar as lutas de classes
e as discriminações raciais;
5. Colaboração no estudo e solução dos problemas nacionais;
6. Contribuição no campo da assistência social, através do amparo à infância e à
velhice, além da luta pela erradicação do analfabetismo;
7. Luta constante pela integridade da Pátria;
8. Defesa intransigente das democracias liberais;
9. Defesa da liberdade de consciência;
10. Eqüidistância de todos os extremismos;
11. Condenação dos métodos de opressão e de escravidão, além da pregação da
fraternidade entre todos os homens livres;
12. Condenação do arbítrio pessoal e total respeito à Justiça, dentro da magna trilogia,
Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Esses princípios são comuns a todos os ritos. O Rito Moderno, todavia, inscreve mais uma importante idéia doutrinária, que é a seguinte:

A Maçonaria reconhece a total liberdade de investigação da verdade, dentro do espírito crítico e do raciocínio científico; representa, também, a garantia das franquias religiosas, de acordo com o princípio de que as concepções de ordem metafísica são de foro íntimo, pertencendo, portanto, ao domínio da consciência individual.

É de acordo com esse princípio que o Rito Moderno, respeitando a liberdade de crença de cada maçom, não preconiza invocações, preces e a imposição de um definido padrão religioso. Assim, já na iniciação, o candidato à luz maçônica não presta juramento, mas, sim, um compromisso de honra, como homem livre, respondendo "Eu prometo", às seguintes perguntas do Venerável Mestre:

"Sobre esse esquadro, emblema da retidão e do Direito, prometeis trabalhar com zelo
e constância na obra da Maçonaria"?
"Prometeis procurar espalhar a verdade"?
"Prometeis auxiliar os fracos, fazer justiça a todos e ser dedicado à família e à Pátria,
além de digno para convosco"?
"Prometeis amar aos vossos Irmãos, observar, fielmente, a lei maçônica e nada
revelar do que, em segredo, vos for revelado"?

Ao responder, efetivando seu compromisso, o candidato, de pé, coloca a mão direita sobre o esquadro, que se acha sobre o Triângulo da Sabedoria.

Ainda sobre a doutrina do Rito Moderno, pode-se citar a preleção que o Venerável Mestre faz ao neófito, após a iniciação, a qual encerra a maneira como a Maçonaria Modernista encara o ritual iniciático:

"Meu Irmão, as provas de vossa iniciação são muito diferentes das que, outrora,
eram usadas e que ainda o são, em outros ritos.
A iniciação maçônica, que, nos primórdios da Maçonaria Especulativa, era uma
cerimônia muito simples, tornou-se bastante complexa, a partir dos fins do século
XVIII, através da adoção de certas práticas de fundo místico, que muitos achavam
que eram originárias das sociedades iniciáticas d o Egito Antigo.
Nessas provas, procurava-se demonstrar a coragem do candidato e elas eram
realmente terríveis.
O candidato apresentava-se seminu e passava pela purificação, através dos quatro
elementos da Antigüidade: ar, água, fogo e terra.
Muitas vezes ele era introduzido no templo deitado num esquife, para simbolizar
a morte física, outras vezes, ele devia passar através de um diafragma de papel,
simbolizando a passagem a uma nova existência.
No templo, o candidato ouvia ruídos de tempestade, gritos, gemidos, tinir de
espadas e choques de objetos, era precipitado de um lugar elevado, sendo
amparado na queda.
Era, ainda, obrigado a beber um cálice de uma bebida amarga, tinha suas mãos
mergulhadas na água e passava pelo meio das chamas. Solicitavam-lhe que se
submetesse à aplicação de um ferro em brasa, sendo-lhe exigida, também, uma
obrigação escrita e assinada com o seu próprio sangue. Muitas vezes, outras
provas, bem mais aterrorizantes, eram exigidas do candidato.
Não será, pois, motivo de admiração, se encontrardes práticas semelhantes a essas.
Não devereis, portanto, vos perturbardes, sabendo que o progresso é lento e que a
evolução humana é muito complexa".

Esta alocução mostra, simplesmente, que a Maçonaria Modernista, dentro de um espírito evolutivo, adaptável a todas as épocas, não vê razão para admitir o candidato em seminudez
e nem submetê-lo a provas que podem deixá-lo sob grande tensão emocional, pois, nessas condições, ele não terá a suficiente tranqüilidade para demonstrar, através de suas respostas, se tem o discernimento e o preparo mental necessários para ser um bom maçom.

José Castellani

Colaboração: Ir.:Carlos Afonso Urnau Athanasio M.:I.:
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quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sinto vergonha de mim


Sinto vergonha de mim
por ter sido educador de parte desse povo,
por ter batalhado sempre pela justiça,
por compactuar com a honestidade,
por primar pela verdade
e por ver este povo já chamado varonil enveredar pelo caminho da desonra.


Sinto vergonha de mim por ter feito parte de uma era que lutou pela democracia,
pela liberdade de ser e ter que entregar aos meus filhos,
simples e abominavelmente,
a derrota das virtudes pelos vícios,
a ausência da sensatez no julgamento da verdade,
a negligencia com a família, célula-mater da sociedade,
a demasiada preocupação com o "eu" feliz a qualquer custo,
buscando a tal "felicidade" em caminhos eivados de desrespeito para com o seu próximo.


Tenho vergonha de mim pela passividade em ouvir,
sem despejar meu verbo,
a tantas desculpas ditadas pelo orgulho e vaidade,
a tanta falta de humildade para reconhecer um erro cometido,
a tantos "floreios" para justificar atos criminosos,
a tanta relutância em esquecer a antiga posição de sempre "contestar",
voltar atrás e mudar o futuro.


Tenho vergonha de mim pois faço parte de um povo que não reconheço,
enveredando por caminhos que não quero percorrer...


Tenho vergonha da minha impotência,
da minha falta de garra,
das minhas desilusões e do meu cansaço.


Não tenho para onde ir pois amo este meu chão,
vibro ao ouvir meu Hino
e jamais usei a minha Bandeira para enxugar o meu suor
ou enrolar meu corpo na pecaminosa manifestação de nacionalidade.


Ao lado da vergonha de mim, tenho tanta pena de ti, povo brasileiro!


De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto.

Ruy Barbosa
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MEDALHA MÉRITO DO PRECURSOR DA PAZ


Nosso Ir.: Carlos Afonso Urnau Athanasio, digníssimo M.:I.: de nossa oficina, fez chegar a nossas mãos, para postagem no Blog, o Diploma acima. A CNO - Consultoria Nacional de Outorgas, instituição formada por cidadãos e militares que na década de 1957 a 1967, os quais cumpriram A MAIS LONGA MISSÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO NO EXTERIOR, indicou e Outorgou o Estandarte da Augusto e Respeitável Loja Simbólica Phoenix para a Medalha "MÉRITO DO PRECURSOR DA PAZ". A Medalha MÉRITO DO PRECURSOR DA PAZ foi criada por ato do Diretor Presidente da NCO e registrada sob Código A/73 do DECEM, Portaria de Cadastramento de Todas as Medalhas, com publicação na Folha 05 do Aditamento 7A do Boletim DGP nr 047 de 22 de novembro de 2006.
Para ampliar, clic sobre a foto.
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terça-feira, 8 de julho de 2008

Fernando Pessoa, 2-8-1933.



Sossega, coração! Não desesperes!
Talvez um dia, para além dos dias,
Encontres o que queres porque o queres.
Então, livre de falsas nostalgias,
Atingirás a perfeição de seres.

Mas pobre sonho o que só quer não tê-lo!
Pobre esperença a de existir somente!
Como quem passa a mão pelo cabelo
E em si mesmo se sente diferente,
Como faz mal ao sonho o concebê-lo!

Sossega, coração, contudo! Dorme!
O sossego não quer razão nem causa.
Quer só a noite plácida e enorme,
A grande, universal, solente pausa
Antes que tudo em tudo se transforme.
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DESIDERATA

Vai suavemente por entre a agitação e a pressa e lembra-te da paz que pode haver no silêncio.
Sem seres subserviente, mantém-te em paz com todos.
Diz a tua verdade calma e claramente e escuta com atenção os outros ainda que menos dotados ou ignorantes, também eles têm a sua história.
Evita as pessoas barulhentas e agressivas pois são mortificações para o espírito.
Não te compares com os outros, podes tornar-te presunçoso ou melancólico pois haverá sempre alguém superior ou inferior a ti.
Alegra-te com os teus projectos tanto como com as tuas realizações.
Ama o teu trabalho, mesmo que ele seja humilde, pois ele é um verdadeiro tesouro na contínua mudança dos tempos.
Sê prudente nos teus negócios pois o mundo está cheio de estultícia mas que isso não te cegue a ponto de não veres a virtude onde ela existe.
Muita gente luta por altos ideais e em toda a parte a vida está cheia de heroísmo.
Sê tu mesmo e sobretudo não simules afeição nem sejas cínico em relação ao amor pois, perante a aridez e o desencanto ele é perene como a relva.
Toma amavelmente os conselhos dos mais velhos e renuncia com graciosidade às ideias loucas da juventude.
Cultiva a fortaleza de espírito para que não sejas apanhado de surpresa nas ciladas inesperadas da vida.
Não te aflijas com perigos imaginários:
muitas vezes o medo é resultado do cansaço e da solidão.
Além de uma disciplina salutar, sê gentil contigo mesmo.
Tu és um filho do Universo e tal como as árvores e as estrelas, tens o direito de o habitar. E quer isto seja ou não claro para ti, o Universo é-te disto revelador.
Mantém-te em paz com Deus, seja qual for o conceito que Dele tiveres.
Mantém-te em paz com a tua alma apesar da ruidosa confusão da vida.
Apesar das suas falsidades, lutas e sonhos desfeitos, o Mundo é ainda maravilhoso.
Sê cuidadoso.
Luta. Luta para seres feliz.
Fonte: Max Ehrmann (1927) advogado e filósofo, captado na internet.
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quinta-feira, 26 de junho de 2008

O Homem e o seu Caminho

I
O Homem abeirou-se do Sábio e perguntou-lhe:
- Como encontrarei a Luz no Caminho da minha Vida?
O Sábio respondeu-lhe:
- No Caminho da tua Vida encontrarás três Portais. Lê as regras escritas em cada um deles e cumpre-as. E agora vai! Segue o teu Caminho!
- O Homem seguiu o seu Caminho. Em breve deparou com um Portal onde estava escrito:
MUDA O MUNDO
O Homem pensou que, na verdade, se havia algumas coisas no Mundo que lhe agradavam, havia muitas outras que eram objecto do seu desagrado. E começou a sua primeira luta: os seus ideais, o seu ardor e o seu poder levaram-no a confrontar-se com o Mundo, para corrigir, para conquistar, para mudar a realidade de acordo com os seus desejos. Nisso encontrou o prazer e a volúpia do conquistador, mas não trouxe Paz ao seu coração. Conseguiu mudar algumas coisas, mas muitas outras resistiram aos seus propósitos.
O Sábio perguntou-lhe então:
- Que aprendeste no teu Caminho?
O Homem respondeu:
- Aprendi a distinguir entre o que está ao meu alcance e o que se lhe escapa, o que depende e o que não depende de mim.
O Sábio retorquiu:
- Isso é bom. Usa as tuas capacidades para agires no que estiver ao teu alcance e esquece o que estiver para além delas
II
Pouco depois, o Homem encontrou o segundo Portal. Nele estava escrito:
MUDA OS OUTROS
O Homem pensou que, realmente, os outros tanto podiam ser fonte de alegria, de prazer ou de satisfação, como de dor, amargura ou frustração e rebelou-se contra tudo o que lhe pudesse desagradar nos outros. Tentou moldar as suas personalidades e corrigir os seus defeitos. Esta foi a sua segunda luta. Fê-lo com persistência, mas nunca conseguiu remover as suas dúvidas sobre a real eficácia dos seus esforços de mudar os outros.
O Sábio perguntou-lhe então:
Que aprendeste no teu Caminho?
O Homem respondeu:
- Aprendi que os outros não são a causa nem a fonte das minhas alegrias ou das minhas tristezas, da minha satisfação ou dos meus desaires. São apenas oportunidades para todos se me revelarem. É em mim que tudo tem raízes.
O Sábio retorquiu:
- Tens razão. Os outros revelam-se-te na medida do que acordam em ti. Agradece aos que fazem vibrar em ti as cordas da Alegria e da Satisfação. Mas não odeies os que te causam sofrimento ou frustração, porque, através deles, a Vida ensina-te o que te falta aprender e qual o Caminho que ainda te falta percorrer.
III
Então o Homem encontrou o terceiro Portal, onde se lia:
MUDA-TE A TI PRÓPRIO
O Homem pensou que, se na realidade era ele próprio a fonte dos seus problemas, então era em si próprio que teria de trabalhar. Começou então a sua terceira luta. Tentou moldar o seu carácter, lutar contra as suas imperfeições, acabar com os seus defeitos, mudar tudo o que lhe desagradava em si próprio, tudo o que não correspondia ao seu ideal. Teve algum sucesso, mas também alguns fracassos e duvidou das suas reais capacidades.
O Sábio perguntou-lhe então:
- Que aprendeste no teu Caminho?
O Homem respondeu:
- Aprendi que há em mim aspectos que consigo melhorar e outros que não consigo alterar.
O Sábio retorquiu:
- Isso é bom!
Mas o Homem prosseguiu:
- Sim. Mas começo a ficar cansado de lutar contra tudo, contra todos, contra mim próprio. Isto nunca terá fim? Nunca terei descanso? Quero poder parar de lutar, desistir, abandonar tudo...
O Sábio prosseguiu:
- Essa é a tua próxima lição. Mas antes de prosseguires, volta-te para trás e observa bem o Caminho que percorreste.
IV
Olhando para trás, o Homem viu à distância o terceiro Portal e reparou que, no lado de trás, estava escrito:
ACEITA-TE A TI PRÓPRIO
O Homem surpreendeu-se por não ter visto a inscrição quando passara o Portal no sentido contrário e pensou que, quando se luta, fica-se cego para tudo o que esteja para além da luta. Reparou então em tudo o que deixara cair, que deitara fora, enquanto lutara contra si próprio: os seus defeitos, as suas sombras, os seus medos, os seus limites, tudo antigas preocupações suas. Aprendeu então a reconhecê-los, a aceitá-los, a conviver com eles. Aprendeu a amar-se a si próprio sem voltar a comparar-se com os outros, sem se julgar, sem se repreender.
O Sábio perguntou-lhe então:
- Que aprendeste no teu Caminho?
O Homem respondeu:
- Aprendi que odiar ou repudiar uma parte de mim próprio é condenar-me a nunca estar de acordo comigo mesmo. Aprendi a aceitar-me a mim próprio, total e incondicionalmente.
O Sábio retorquiu:
-Isso é bom! Essa é a primeira regra da Sabedoria. Agora regressa ao segundo Portal.
V
Ao aproximar-se deste, o Homem leu, nas suas traseiras:
ACEITA OS OUTROS
Reparou então em todas as pessoas com quem tinha estado em toda a sua vida, quer nas que tinha amado ou com quem tinha tido amizade, quer nas que lhe tinham desagradado. Naqueles que tinha apoiado e naqueles contra quem tinha lutado. Mas a sua maior surpresa foi que se apercebeu que agora nem notava as suas imperfeições nem os seus defeitos, que antes tanto o incomodavam.
O Sábio perguntou-lhe então:
- Que aprendeste no teu Caminho?
O Homem respondeu:
- Aprendi que, estando em paz comigo mesmo, já nada me incomoda nos outros, nada neles temo. Aprendi a amar e a aceitar os outros, total e incondicionalmente.
O Sábio retorquiu:
- Isso é bom! Essa é a segunda regra da Sabedoria. Regressa agora ao primeiro Portal.
VI
Aproximando-se deste, o Homem leu a tardoz a inscrição:
ACEITA O MUNDO
O Homem pensou que também não vira estas palavras quando ali passara no sentido contrário. Olhou à sua volta e reconheceu o Mundo que tentara conquistar, transformar, mudar. Ficou estupefacto pelo Brilho e pela Beleza de tudo, pela sua Perfeição. No entanto, era o mesmo Mundo de antes. Que mudara? O Mundo ou a sua percepção dele?
O Sábio perguntou-lhe então:
- Que aprendeste no teu Caminho?
O Homem respondeu:
- Aprendi que o Mundo é o espelho da minha alma. Que a minha alma realmente não pode ver o Mundo, que se vê a si própria nele. Quando a minha alma está alegre, o Mundo parece-lhe alegre. Quando está triste, assim lhe parece o Mundo. O Mundo em si não é alegre nem triste: Está lá. Existe, é tudo. Não era o Mundo que me perturbava, mas a ideia que eu tinha dele. Aprendi a aceitar o Mundo sem o julgar, a aceitá-lo total e incondicionalmente.
O Sábio retorquiu:
- Essa é a terceira regra da Sabedoria! Estás agora em consonância contigo próprio, com os outros e com o Mundo.
Um profundo sentimento de Paz, de Serenidade, de Plenitude, encheu o Homem. Dentro dele, o Silêncio substituiu todo o fragor das lutas que travara.
E então o Sábio concluiu:
- Agora, estás pronto para, quando chegar o momento, passares em paz o último e desconhecido Portal, aquele que vai do Silêncio da Plenitude para a Plenitude do Silêncio.
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quinta-feira, 19 de junho de 2008

Não sejas maçom...

Não sejas maçom...se...:

Se queres descanso não seja maçom, pois o trabalho é continuo

Se queres ser beneficiado não sejas maçom, pois se promovem benefícios, não vivemos em prol deles

Se queres paz não sejas maçom, pois o maçom está em guerra constante contra os vícios

Se és egoísta não sejas maçom, pois compartilhar é um hábito, pensar em si é inviável, mas devemos pensar e agir para todos!

Se desejas enriquecer não sejas maçom, pois o patrimônio de um maçom não é avaliado pelos seus bens, mas pelas suas atitudes

Se és arrogante nunca sejas maçom, pois a humildade é uma virtude constante, demonstrada em todos os momentos!

Se és demasiadamente religioso não sejas maçom, pois religião não salva ninguém, o maçom não é religioso, mas vive a sua religião!

Se gostas de prazeres não sejas maçom, devemos ignorá-los, pois são temporários!

Se tens medo da morte jamais sejas maçom, pois a certeza da existência de um Ser Superior e a alegria da imortalidade da alma são o maior tesouro que podemos ter

Não sejas um maçom, mas o maçom; não faças parte, faças a diferença!

Não sejas o pior, não sejas o melhor, sejas tu mesmo!

Se és arrogante não sejas maçom, pois o desprezo é sintoma de maldade, e a maldade é a principal inimiga do maçom

Se és omisso não sejas maçom, pois a iniciativa é notável no maçom!

Se és preconceituoso não seja maçom, pois a igualdade é um pilar marcante na vida do maçom!

(*) AP.: MAÇ.: Cristyano Ayres Machado LOJA SETE DE SETEMBRO Nº 1
GRANDE LOJA DO ESTADO DE SERGIPE
GOESE - ARACAJU/SERGIPE
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PRANCHA 'HUZZÉ'

A palavra HUZZÉ tem origem hebraica, embora em árabe seja pronunciada “HUZZA”, para os antigos árabes ‘HUZZA” era o nome dado a uma espécie de acácia consagrada ao sol, como símbolo da imortalidade, e sua tradução significa força e vigor, palavras simbólicas que fazem parte da tríplice saudação feita na Cadeia de União: Saúde, Força e Vigor. Na Inglaterra a aclamação “HUZZÉ” tem a pronúncia UZEI, tomada do verbo TO HUZZA (aclamação) como sentido “viva o rei”.

Significados:

* No pequeno Vademecum Maçônico do Ir.´. Ech Lemos: “Houzé” – Grito de alegria dos maçons do rito escocês .
* No dicionário de maçonaria do Ir.´. Joaquim Gervasio de Figueiredo: Houzé – Grito de aclamação do maçon escocês.
* No dicionário maçônico do Ir.´. Rizzardo da Camino, Huzzé é apresentado como uma corruptela de HUZZA, que seria a expressão de alegria e louvor usada pelos maçons ingleses traduzida por “viva”.
* Biblicamente, HUZZÉ era o nome de uma personagem.

Pronúncia:
Deve-se pronunciar “HUZZÉ”, dando ênfase ao som da letra “H”, a qual exige um sopro mais forte, e “ZZÉ” como afirmação, como que solfejando um dó bem longo e terminando em fá, tendo a sensação de estar passando do escuro da noite para o alaranjado da manhã, da dúvida para a certeza, da angústia para serenidade.

Em maçonaria, HUZZÉ é uma exclamação, e como tal, deve ser clamada com um sopro forte, quase gritado, em dois sons, para que possa ser respeitada a harmonia musical do vocábulo, a fim de que se conserve todo efeito esotérico desta saudação ao GADU.´., significando que Deus é sabedoria, força e beleza. HUZZÉ, HUZZÉ, HUZZÉ, ou seja, salve o GADU.´. , salve o GADU.´. , salve o GADU.´.

O valor do HUZZE está no som, a energia provocada elimina as vibrações negativas. Quando em Loja, surgirem discussões ásperas e o V.´.M.´. receiar-se que o ambiente posssa ser ‘perturbado” suspenderá os trabalhos, e comandará a expressão HUZZÉ, de forma tríplice, reiniciando os trabalhos, o ambiente será outro, ameno e harmônico.

Dentro de Loja, o V.´.M.´. comanda no início dos trabalhos a exclamação HUZZÉ, que deve ser pronunciada em uníssono. Essa exclamação prepara o ambiente espiritual, afastando os resquícios de vibrações negativas trazidas para dentro do templo pelos IIr.´.

Ao término dos trabalhos é exclamado para “aliviar” as tensões surgidas. Toda liturgia maçônica compreende os aspectos místicos, físicos e psíquicos.

O HUZZÉ que provoca a expulsão do ar impuro, substituído pelo “Prana” que se forma no Templo, harmoniza o ambiente numa escala única, num nivel salutar, capacitando o maçon para receber em seu interior os benefícios da Loja.

Quando um maçon é solicitado a exclamação o HUZZÉ que o faça conscientemente para obter, assim, os resultados mágicos dessa manifestação física de seu organismo, portanto deve ser aprendida e ensinada, para que possas ser exercitada com Sabedoria Força e Beleza.

Bibliografia:
"Simbolismo do Primeiro Grau" – Rizzardo da Camino
Bíblia – Livros 2 – Samuel, cap. 06
"Dicionário Maçônico" - Rizzardo da Camino
"Dicionário da Maçonaria" – Joaquim Gervasio de Figueiredo

MANOEL JÚNIOR
C.'.M.'., Loja Verdadeiros Amigos - São Paulo/SP, Brasil

FONTE: http://www.maconaria.net/200708_huzze.shtml
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segunda-feira, 19 de maio de 2008

Uma Breve História de quase tudo – Bill Bryson

Espero que gostem, o livro é bem abrangente e narra, de forma jornalística, agradável, como o foi medida a circunferência da Terra, como foram construídos os primeiros equipamentos de mergulho, porque a água do mar é salgada (não sabiam como até 1990) e por aí vai.

Extraído livro Uma Breve História de quase tudo – Bill Bryson

Bem-vindo. E parabéns. Estou encantado com seu sucesso. Chegar aqui não foi fácil, eu sei. Na verdade, suspeito que foi um pouco mais dificil do que você imagina.

Para início de conversa, para você estar aqui agora, trilhões de átomos agitados tiveram de se reunir de uma maneira intricada e intrigantemente providencial a fim de criá-lo. É uma organização tão especializada e particular que nunca antes foi tentada e só existirá desta vez. Nos próximos anos (esperamos), essas partículas minúsculas se dedicarão totalmente aos bilhões de esforços jeitosos e cooperativos necessários para mantê-lo intacto e deixá-lo experimentar o estado agradabilíssimo, mas ao qual não damos o devido valor, conhecido como existência.

Por que os átomos se dão esse trabalho é um enigma. Ser você não é uma experiência gratificante no nível atômico. Apesar de toda a atenção dedicada, seus átomos na verdade nem ligam para você — eles nem sequer sabem que você existe. Não sabem nem que eles existem. São partículas insensíveis, afinal, e nem estão vivas. (A idéia de que se você se desintegrasse, arrancando com uma pinça um átomo de cada vez, produziria um montículo de poeira atômica fina, sem nenhum sinal de vida, mas que constituiria você, é meio sinistra.) No entanto, durante sua existência, eles responderão a um só impulso dominante: fazer com que você seja você.

A má notícia é que os átomos são volúveis e seu tempo de dedicação é bem passageiro. Mesmo uma vida humana longa dura apenas cerca de 650 mil horas. E quando esse marco modesto é atingido, ou algum outro ponto próximo, por motivos desconhecidos, os seus átomos vão “desligar” você, silenciosamente se separarão e passarão a ser outras coisas. Aí você já era.

Mesmo assim, você pode se dar por satisfeito de que isso chegue a acontecer. No universo em geral, ao que sabemos, não acontece. É um fato estranho, porque os átomos que tão liberal e amigavelmente se reúnem para formar os seres vivos na Terra são exatamente os mesmos átomos que se recusam a fazê-lo em outras partes. Por mais complexa que seja, no nível químico a vida é curiosamente trivial: carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio, um pouco de cálcio, uma pitada de enxofre, umas partículas de outros elementos bem comuns — nada que você não encontre na farmácia próxima —, e isso é tudo de que você precisa. A única coisa especial nos átomos que o constituem é constituírem você. É o milagre da vida.

Quer constituam ou não vida em outros cantos do universo, os átomos fazem muitas outras coisas. Na verdade, fazem todas as outras coisas. Sem eles, não haveria água, ar ou rochas, nem estrelas e planetas, nuvens gasosas de nebulosas rodopiantes ou qualquer das outras coisas que tornam o universo tão proveitosamente substancial. Os átomos são tão numerosos e necessários que nos esquecemos facilmente de que eles nem precisariam existir. Nenhuma lei exige que o universo se encha de partículas pequenas de matéria ou produza luz e gravidade e as outras propriedades físicas das quais depende nossa existência. Na verdade, nem precisaria haver um universo. Durante a maior parte do tempo, não existia. Não existiam átomos, nem um universo pelo qual flutuassem. Não existia nada — absolutamente nada, por toda parte.

Portanto, ainda bem que existem os átomos. Mas o fato de que você possui átomos e de que eles se agrupam de maneira tão prestativa é apenas parte do que fez com que você existisse. Para estar aqui agora, vivo no século xxi e suficientemente inteligente para saber disso, você também teve de ser o beneficiário de uma cadeia extraordinária de boa sorte biológica. A sobrevivência na Terra é um negócio surpreendentemente difícil. Dos bilhões e bilhões de espécies de seres vivos que existiram desde a aurora do tempo, a maioria — 99,99% — não está mais aqui. A vida na Terra, veja bem, além de breve, é desanimadoramente frágil. Um aspecto curioso de nossa existência é provirmos de um planeta exímio em promover a vida, mas ainda mais exímio em extingui-la.

A espécie típica na Terra dura apenas uns 4 milhões de anos. Desse modo, se quiser permanecer aqui por bilhões de anos, você precisa ser tão volúvel quanto os átomos que o constituem. Precisa estar preparado para mudar tudo em você — forma, tamanho, cor, espécie a que pertence, tudo —, e fazê-lo vezes sem conta. Isso é mais fácil de falar que de fazer, porque o processo de mudança é aleatório. Passar do “glóbulo atômico primordial protoplásmico” (como diz a canção de Gilbert e Suilivan) para um ser humano moderno, ereto e consciente exigiu uma série de mutações, criadoras de novos traços, nos momentos certos, por um período longuíssimo. Portanto, em diferentes épocas nos últimos 3,8 bilhões de anos, você teve aversão ao oxigênio e depois passou a adorá-lo, desenvolveu membros e barbatanas dorsais ágeis, pôs ovos, fustigou o ar com uma língua bifurcada, fói luzidio, foi peludo, viveu sob a terra, viveu nas árvores, foi grande como um veado (???) e pequeno como um camundongo, e milhões de outras coisas. Se você se desviasse o mínimo que fosse de qualquer dessas mudanças evolucionárias, poderia estar agora lambendo algas em paredes de cavernas, espreguiçando-se como uma morsa em alguma praia pedregosa ou lançando ar por um orificio no alto da cabeça antes de mergulhar vinte metros para se deliciar com uns suculentos vermes.

Além da sorte de ater-se, desde tempos imemoriais, a uma linha evolucionária privilegiada, você foi extremamente — ou melhor, milagrosamente afortunado em sua ancestralidade pessoal. Considere o fato de que, por 3,8 bilhões de anos, um período maior que a idade das montanhas, rios e oceanos da Terra, cada um dos seus ancestrais por parte de pai e mãe foi suficientemente atraente para encontrar um parceiro, suficientemente saudável para se reproduzir e suficientemente abençoado pelo destino e pelas circunstâncias para viver o tempo necessário para isso. Nenhum de seus ancestrais foi esmagado, devorado, afogado, morto de fome, encalhado, aprisionado, ferido ou desviado de qualquer outra maneira da missão de fornecer uma carga minúscula de material genético ao parceiro certo, no momento certo, a fim de perpetuar a única seqüência possível de combinações hereditárias capaz de resultar — enfim, espantosamente e por um breve tempo — em você.

Colaboração: Ir.: José Fernando de Abreu Pinto Ribeiro
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terça-feira, 6 de maio de 2008

AMIZADE...

Um jovem recém casado estava sentado num sofá num dia quente e úmido,bebericando chá gelado durante uma visita ao seu pai.

Ao conversarem sobre a vida, o casamento, as responsabilidades da vida, as obrigações da pessoa adulta, o pai remexia pensativamente os cubos de gelo no seu copo e lançou um olhar claro e sóbrio para seu filho.
- Nunca esqueça de seus amigos, aconselhou! Serão mais importantes na medida em que você envelhecer. Independentemente, do quanto você ame sua família, os filhos que porventura venham a ter, você sempre precisará de amigos. Lembre-se de ocasionalmente ir a lugares com eles ; faça coisas com eles; telefone para eles ...
Que estranho conselho! Pensou o jovem. Acabo de ingressar no mundo dos casados. Sou adulto. Certamente minha esposa e a família que iniciaremos serão tudo que necessito para dar sentido à minha vida!
Contudo, ele obedeceu ao pai. Manteve contato com seus amigos e anualmente aumentava o número de amigos.
Na medida em que os anos se passavam, ele foi compreendendo que seu pai sabia do que falava. Na medida em que o tempo e a natureza realizam suas mudanças e mistérios sobre um homem, amigos são baluartes de sua vida.
Passados mais de 45 anos, eis o que aprendi:

O Tempo passa.
A vida acontece.
A distância separa.
As crianças crescem.
Os empregos vão e vêem.
O amor fica mais frouxo.
As pessoas não fazem o que deveriam fazer.
O coração se rompe.
Os pais morrem.
Os colegas esquecem os favores.
As carreiras terminam.

MAS... os verdadeiros amigos estão lá, não importa quanto tempo e quantos quilômetros estão entre vocês.

Um amigo nunca está mais distante do que o alcance de uma necessidade, torcendo por você, intervindo em seu favor, e esperando-o de braços abertos.

Quando iniciamos esta aventura chamada vida, não sabíamos das incríveis alegrias ou tristezas que estavam adiante. Nem sabíamos o quanto precisaríamos uns dos outros.

Colaboração: Ir.: Carlos Afonso Urnau Athanasio
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sexta-feira, 2 de maio de 2008

Nasci não sei quando....

Nasci não sei quando;

Sei que no princípio eu era operativa, entre romanos e medievos, depois me tornei especulativa, condição que trago até os dias atuais.

Em meu nome ergueram templos de pedra e os encheram com aqueles que ainda hoje não me compreendem.

Em meu nome, se fantasiaram e se engalanaram.
Em meu nome, fizeram-se falsos homens de bem.
Em meu nome, buscaram o poder pelo poder.
Em meu nome, delegaram-se sapientes e iniciados.
Em meu nome, fizeram-se donos da verdade.
Em meu nome, perseguiram mais do que ajudaram. Especializaram-se neste métier.
Em meu nome, ludibriaram e enganaram.
Em meu nome, me dividiram, como se eu não fosse uma só; um ledo engano.
Em meu nome, retiraram dos meus rituais a essência dos ensinamentos do meu criador.
Em meu nome, criaram graus e degraus, como forma de serem importantes por estas conquistas, não pelo trabalho interior e exterior de cada um.
Em meu nome, criaram e criam vários ritos, tudo no grito.
Em meu nome, ganham a vida criando estórias e arregimentando seguidores para estas, para mais tarde se desmentirem.
Em meu nome, fazem leis e normas para favorecê-los, ou para tentar calar o meu grito através dos que me entendem e tentam me defender.
Em meu nome, usam a sociedade para benefício próprio e de seus apadrinhados ou cúmplices.
Em meu nome, criam até rituais onde o iniciado não necessita crer no GADU (Deus), coitados, não sabem nem ao menos o que é uma iniciação.
Em meu nome, iniciam sem jamais iniciar.
Em meu nome, colocam-se como Maçom, sem jamais se preocuparem, em tornarem-se um deles, verdadeiramente, um dia.
Em meu nome, relegam a um segundo plano o verdadeiro sentido da iniciação.
Em meu nome, fazem sessões rápidas, maquinalmente, sem propósito algum, para sobrar mais tempo para a sessão gastronômica.
Em meu nome, sim, em meu nome, fazem tanta coisa errada que até fico constrangida em aqui me apresentar.
Eu sou justa, sou perfeita, nasci para ajudar o homem a se aproximar do nosso Criador que é o DEUS de toda a Humanidade.
Eu sou justa, sou perfeita, dei os símbolos como meio didático para o homem melhor me compreender e praticar nossos mais puros mandamentos.
Eu sou justa, sou perfeita, criei o ritual para poderem com os símbolos melhor me compreenderem e me entenderem.
Eu sou justa, sou perfeita, pensei que o homem poderia através dos símbolos e dos rituais interagir melhor com as forças energéticas positivas do universo.
Eu sou justa, sou perfeita, chamei o homem de pedra bruta para que ele sentisse e compreendesse a necessidade de se lapidar.
Eu sou justa, sou perfeita, mostrei ao homem que o templo físico deveria ser uma representação do universo, só que alguns não entenderam que tudo ali é sagrado, é uma das muitas moradas do meu Pai. Ali não há lugar para a inveja, o ciúme, a disputa, a vaidade, a intemperança, a raiva, a injúria e o juízo de valor.
Eu sou justa, sou perfeita, até deixo o homem dizer que eu tenho segredos; estes, se existem, são administrativos, como qualquer sociedade que um dia foi ou é perseguida tem como forma de proteger os seus membros.
Eu sou justa, sou perfeita, nasci para ajudar todos os homens, independentemente do sexo, raça, cor, religiosidade ou posição social a se transformar em um iniciado, ou seja, num homem, e, consequentemente um espírito de LUZ.
Toda a humanidade terá, forçosamente, que chegar neste estágio. Assim está escrito e assim se cumprirá.

Eu sou justa, sou perfeita, a todos e a tudo levo o meu perdão, mas, por favor, sejam dignos de mim, não me maltratem; socorram-me.

O meu nome? Sim, o meu nome é
MAÇONARIA.

(Autor desconhecido)
publicado por:
GLUSA - GRAN LOGIA UNIDA del SUR DE AMÉRICA
"Per Amore, Justitia et Honor"
(Dístico gentilmente traduzido para o latim, a pedido, pelo Ir.'. José Castellani)
(in memorian)
Colaboração: Adm ARLS Phoenix
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quarta-feira, 30 de abril de 2008

O PODER DO SILÊNCIO...

Aprende com o silêncio a ouvir os sons interiores da sua alma, a calar-se nas discussões e assim evitar tragédias e desafetos...
Aprende com o silêncio a aceitar alguns fatos que você provocou, a ser humilde deixando o orgulho gritar lá fora, evitar reclamações vazias e sem sentido...
Aprende com o silêncio a reparar nas coisas mais simples, valorizar o que é belo, ouvir o que faz algum sentido...
Aprende com o silêncio que a solidão não é o pior castigo, existem companhias bem piores...
Aprende com o silêncio que a vida é boa, que nós só precisamos olhar para o lado certo, ouvir a música certa, ler o livro certo.
Aprende com o silêncio que tudo tem um ciclo, como as marés que insistem em ir e voltar, os pássaros que migram e voltam ao mesmo lugar, como a Terra que faz a volta completa sobre o seu próprio eixo, complete a sua tarefa.
Aprende com o silêncio a respeitar a sua vida, valorizar o seu dia, enxergar em você as qualidades que você possui, equilibrar os defeitos que você tem e sabe que precisa corrigir e enxergar aqueles que você ainda não descobriu .
Aprende com o silêncio a relaxar, mesmo no pior trânsito, na maior das cobranças, na briga mais acalorada, na discussão entre familiares...
Aprende com o silêncio a respeitar o seu "eu", a valorizar o ser humano que você é, a respeitar o Templo que é o seu corpo, e o Santuário que é a sua vida.
Aprende hoje com o silêncio, que gritar não traz respeito, que ouvir ainda é melhor que muito falar...
Na natureza tudo acontece com poder e silêncio, com um silêncio poderoso; por vezes, o silêncio é confundido com fraqueza, apatia ou indiferença.
Pensa-se que a pessoa portadora dessa virtude está impedida de reclamar seus direitos e deve tolerar com passividade todos os abusos.
Acredita-se que o silêncio não combina com o poder, pois este tem se confundido com prepotência e violência.
O Sol nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela sem a quebrar.
Acaricia as pétalas de uma rosa sem a ferir, e beija as faces de uma criança adormecida sem a acordar; aí uma vez vamos encontrar na natureza lições preciosas a nos dizer que o verdadeiro poder anda de mãos dadas com a quietude.
As estrelas e galáxias descrevem as suas órbitas com estupenda velocidade pelas vias inexploradas do cosmos, mas nunca deram sinal da sua presença pelo mais leve ruído.
O oxigênio, poderoso mantenedor da vida, penetra em nossos pulmões, circula discreto pelo nosso corpo, e nem lhe notamos a presença.
A luz, a vida e o espírito, os maiores poderes do universo, atuam com a suavidade de uma aparente ausência.
Como nos domínios da natureza, o verdadeiro poder do homem não consiste em atos de violência física, quando um homem conquista o verdadeiro poder, toda a antiga violência acaba em benevolência.
A violência é sinal de fraqueza, a benevolência é indício de poder.
Os grandes mestres sabem ser severos e rigorosos sem renegarem a mais perfeita quietude e benevolência.
Deus, que é o supremo poder, age com tamanha quietude que a maioria dos homens nem percebem a Sua ação.
Essa poderosa força, na qual todos estamos mergulhados, mantém o Universo em movimento, faz pulsar o coração dos pássaros, dos bandidos e dos homens de bem,
na mais perfeita leveza.
Até mesmo a morte, chega de mansinho e, como hábil cirurgiã, rompe os laços que prendem a alma ao corpo, libertando-a do cativeiro físico.
O verdadeiro poder chega: sem ruído, sem alarde e sem violência.
Sempre que a palavra poder lhe vier à mente, lembre-se do Sol: nasce e se põe em profunda quietude; move gigantescos sistemas planetários, mas penetra suavemente pela vidraça de uma janela e você só sabe pelo calorzinho que ele proporciona. (J.Y.Leloup )

Colaboração: Ir.Adamy
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