Loja de Pesquisas Maçônicas "Brasil"
Irm. Angelo Spoladore
Arqueologia, ou archaiología, do grego archeos que significa antigo e logos significando conhecimento, pode ser definida como sendo a ciência do antigo ou mais precisamente como a "ciência que estuda a vida e a cultura dos povos antigos por meio de escavações ou através de documentos, monumentos, objetos, etc., por ele deixado" (Dicionário Aurélio Eletrônico, 1994).
Os limites da Arqueologia podem ser confundidos com os da Paleontologia. A Paleontologia estuda os fósseis que nada mais são do que vestígios de seres vivos transformados em rocha. No início, a Arqueologia era considerada um ramo da Paleontologia pois as mesmas estudavam restos de animais diversos, dentre eles restos humanos bem como suas civilizações, sendo que se julgam todo este material estivesse petrificado.
Com o tempo ficou caracterizado que o homem não era tão antigo como outros animais e que grande parte dos vestígios de antigas civilizações não estavam na realidade fossilizados. Dessa forma, os chamados "povos antigos" da definição de Arqueologia, não são realmente tão antigos como se supunha inicialmente.
A Arqueologia também tem se ocupado em estudar povos recentes, povos que ainda existem e são nossos contemporâneos, ocupando-se na realidade, da nossa civilização atual. Como exemplo podemos citar as escavações realizadas nas cidades da Europa destruídas pelas duas grandes guerras mundiais. Mais uma vez temos que os "povos antigos" da definição dada no início do trabalho, não são de fato antigos.
Com relação à Arqueologia e Maçonaria, podemos afirmar que não existe ainda uma "Arqueologia Maçônica". Nossa Ordem, apesar de já existir há um tempo apreciável, não é alvo, por motivos diversos, de investigações arqueológicas. Dessa forma, as bibliografias sobre o assunto são raras estando restritas há alguns relatos de tentativas de localização bem como estudos dos monumentos ou cidades bíblicas.
Acredito eu, mesmo não encontrando referências a respeito nas bibliografias consultadas, que algum Templo Maçônico possa ter sido localizado e escavado nas recentes pesquisas realizadas em cidades européias destruídas na II Guerra Mundial.
Apesar de não haver uma relação direta entre a Maçonaria e a Arqueologia, utilizamos em nossas Tradições e Rituais vários fatos ou dados arqueológicos ou que ao menos poderiam ser comprovados pela Arqueologia. O Templo de Salomão, alvo desta pesquisa, é um ótimo exemplo dessa afirmação.
Como o objetivo deste trabalho é visualizar o Templo de Salomão sob a ótica da Arqueologia enquanto ciência, devemos ter um comportamento crítico condizente com a visão adotada, e como tal, não devemos aceitar verdades prontas ou imutáveis.
Assim, nossa tarefa inicial, como deve ser em qualquer pesquisa, é de questionar sobre o assunto para posteriormente procurar buscar dados que possam nos levar a uma conclusão, a qual, diga-se de passagem, não precisa ser necessariamente a correta.
Teria o Templo do Rei Salomão, alvo na nossa Sublime Ordem, de constantes discussões, muitas vezes calorosas, intensas e apaixonadas, existido conforme está relatado na Bíblia? Quais as provas arqueológicas da existência de um Templo, na época de Salomão, com as proporções a ele referidas? Ou, de uma forma mais drástica, teria existido mesmo um Templo de Salomão? Teria existido um Rei Salomão?
Para tentar responder a tais perguntas dispomos de duas fontes básicas de informações: a Bíblia e dados arqueológicos (documentos e resultados das escavações diversas).
Com relação aos textos bíblicos estes são claros: existiu um Rei chamado Davi e outro Salomão, filho de Davi, o qual construiu um Templo conhecido como "Templo de Salomão". De acordo com essa mesma fonte de informações, não existiu apenas um, mas sim três Templos.
A Bíblia nos relata os preparativos para a construção não só do primeiro e o mais importante dos Templos, mas também a respeito dos outros Templos, fornecendo ainda nomes dos construtores, plantas, localizações, descrições detalhadas do interior e exterior do Templo bem como o nome de seus destruidores.
De acordo com os relatos bíblicos o Primeiro Templo, ou o Templo de Salomão propriamente dito, aquele que nos referimos na maior parte do tempo neste trabalho, teria sido construído em Jerusalém pelo Rei Salomão (971-931 a. C.) e destruído por Nabucodonosor em 598 - 597 a. C..
O Segundo Templo ou Templo de Zorobabel, construído no mesmo lugar que o Primeiro sob a direção de Zorobabel sendo demolido em definitivo quando da construção do Terceiro Templo.
Este Terceiro Templo, também conhecido com Templo de Herodes, foi construído mil anos após a construção do Primeiro Templo e no mesmo sítio que os Templos anteriores. A edificação teria ocorrido, provavelmente, na última década que antecedeu o nascimento de Cristo. De acordo com a Bíblia, Jesus costumava freqüentar os portais desse Templo existindo ainda referências de que as obras do mesmo ainda não haviam sido concluídas nesta época.
O Templo de Herodes foi destruído pelas sucessivas invasões ocorridas em Jerusalém. Todavia, em 70 d. C., quando da invasão de Jerusalém por Tito, este Templo não estava destruído por completo, conforme relatos de viajantes (Horne, 1972).
O "Muro das Lamentações" existente até os dias atuais e o qual inicialmente julgava-se ser salomônico, através de datações radiométricas, revelou-se pertencer ao Templo de Herodes (Horne, 1972)
Aqui vale a pena ressaltar que um ramo da Arqueologia que se desenvolveu muito nos últimos anos foi a chamada Arqueologia Bíblica a qual tenta encontrar restos e vestígios das cidades citadas na Bíblia utilizando-se das informações nela contida.
Um bom exemplo a ser citado a esse respeito são as ruínas da cidade de Jerico onde se realizam estudos (escavações) há 50 anos, sendo que foram caracterizadas até o momento cinco ocupações desse sítio arqueológico em diferentes épocas.
A localização desta cidade pode ser encontrada de forma precisa na Bíblia. Todavia a história que está sendo resgatada pelos estudos ali realizados indicam que a famosa batalha de Jerico, quando suas muralhas foram derrubadas, nunca existiu. Possivelmente a ocupação de toda essa região pelo povo judeu tenha sido de forma pacífica.
Existem evidências sim, de um grande terremoto que atingiu não só Jerico mas como outras localidades existentes na época causando grande destruição.
Outro bom exemplo que podemos citar de como a ciência pode ajudar a decifrar e a confirmar ou não relatos bíblicos é o descrito anteriormente em relação ao "Muro das Lamentações".
Com relação à evidências extra-bíblicas sobre a época salomônica, estas trazem uma série de dúvidas não só quanto a existência do Templo de Salomão mas também quanto a existência do próprio Salomão e até mesmo de seu pai, Davi.
Conforme afirma o Ir\ Alex Horne, membro da Loja de Pesquisa Quatuor Coronati, os registros históricos dos Estados vizinhos com que Davi e Salomão, segundo a Bíblia, mantinham relações comerciais, dentre eles o Egito e a Fenícia, não fazem menções a estes dois reis; "...é como se esses dois reis nunca tivessem vivido". (Horne, 1972).
De acordo com o mesmo autor, um exemplo dessa falta de referências sobre Salomão pode ser obtido na história de Sheshonk I (Rei do Egito) que cedeu sua filha para casar-se com ele (Salomão).
Versa a história que posteriormente, na verdade após a morte de Salomão, este rei egípcio invadiu a Palestina saqueando o Templo e o Palácio do rei morto.
Entretanto, no chamado "O Grande Relevo de Carnaque", um painel gravado em alto relevo, onde consta os nomes dos lugares invadidos e dominados por Sheshonk I, não encontramos qualquer identificação dos domínios salomônicos.
Se Sheshonk I de fato invadiu, subjugou e saqueou Jerusalém, ele simplesmente se "esqueceu" de escrever tal conquista em sua lista um tanto que macabra de feitos e façanhas guerreiras.
Dessa forma, não temos qualquer menção em documentos históricos da época salomônica sobre o Rei Salomão, ficando seu registro restrito à Bíblia - de acordo com Horne (1972). Mais adiante iremos tecer comentários sobre os manuscritos de Josefo, os quais se referem de forma vaga ao Rei Salomão. Estes documentos, apesar de serem uma grande evidência deste período, apresentam uma série de problemas. Além do mais, estes manuscritos são considerados "praticamente" bíblicos.
Especificamente sobre o Templo do Rei Salomão, a Arqueologia não conseguiu produzir provas que atestassem a sua existência, o mesmo podendo ser dito com relação a outras obras a ele atribuídas. Todavia, conforme nos lembra Horne (1972), no norte da Palestina foram encontradas, escavadas e identificadas com êxito as ruínas do palácio de Ahab, rei do norte de Israel, cujo reinado deu-se entre 875 - 853 a. C., portanto , não muito distante do reinado de Salomão.
Uma pergunta que automaticamente vem a nossa cabeça é porque são encontradas ruínas do reino vizinho e praticamente contemporâneo do reino de Salomão e não encontramos as ruínas salomônicas?
A resposta que muitos dão a esta pergunta é que as diversas invasões e saques destruíram de tal forma o Templo e o Palácio de Salomão que nada mais pode ser recuperado. Além disso, afirmam alguns autores, os Templos posteriores (Zorobabel e Herodes) foram construídos sobre o Templo original.
Existem várias afirmações de que os restos do Tempo foram achados, porém nunca foram apresentadas provas inquestionáveis sobre tais achados.
Aqui vale citar as pesquisas realizadas por Sir Charles Warren, Mestre Fundador da Loja de Pesquisas Quatuor Coronati. Sir Charles resgatou na Palestina a chamada "Pedra Moabite" (Moabite Stone). Este pedra foi descoberta por um pesquisador da Prússia que inicialmente tentou manter o achado para o seu país (Jackson, 1986).
A "Pedra Moabite" seria um registro do período descrito na Bíblia no Livro dos 2 Reis 3:4, podendo ser dessa forma, uma evidência da era salomônica (Jackson, op. cit.). Tal fato nunca ficou comprovado. Tal pedra encontra-se atualmente no Museu do Louvre, em Paris.
De acordo com o Ir\ John Webb da Loja Quatuor Coronati, Sir Charles, quando era um jovem Capitão em Jerusalém, participou das escavações do que se acreditou ser o Palácio de Salomão. Desses trabalhos resultou a idéia de que o Palácio e Templo de Salomão seriam dois prédios distintos mas que fariam parte de um mesmo complexo de construções.
Charles Warren também participou de outras escavações em Jerusalém e morreu acreditando ter encontrado o Templo de Salomão. Suas descobertas trouxeram uma nova gama de conhecimento para um melhor entendimento da história dessa parte do mundo. Todavia, nunca ficou provado que ele realmente escavou o Templo de Salomão.
Outra informação interessante só que mais distante do local onde o Templo teria sido construído diz respeito a cidade de pedra conhecida por Zimbambue, localizada na Rodésia, centro-sul da África. Esta cidade foi descoberta por um geólogo alemão quem acreditou tratar de uma réplica do Templo de Salomão construída pelos desentendes da Rainha de Sabá. Evidentemente que tais idéias não tinham fundamento, caindo no campo da mera especulação. Posteriormente provou-se que Zimbabue foi edificada na idade média e por uma cultura nativa do local.
Sem contato algum com os movimentos arquitetônicos, sociais e culturais existentes na Europa, desenvolveu-se em Zimbabue uma sociedade onde os chamados "Mestres Pedreiros do Grande Zimbabue" tinham um status , reconhecimento perante a sociedade e conhecimento sobre as ciências consideráveis.
Voltando ao assunto principal deste pesquisa, apesar de não terem sido encontrados o Palácio e o Templo de Salomão, arqueólogos descobriram recentemente as edificações salomônicas de Megido (cidade) bem como a refinaria e a fundição de cobre em Eziom-Geber.
A cidade de Megido é na verdade um complexo que consiste em estábulos (os verdadeiros estábulos de Salomão) para cavalos bem como acomodações para moços de estrebaria e espaço para quadrigas (Horne, 1972).
"Esses estábulos eram evidenciados por pilares talhados de pedra calcária, os quais", inicialmente, foram tomados como objetos de cultos de santuários cananeus (Horne, 1972). As escavações revelaram pilares dispostos de forma regular ficando evidente que se tratava de cavalariças quando da descoberta de cochos e manjedouras talhados em pedra calcária. Calcula-se que havia acomodação para cerca de 450 cavalos. Pesquisas posteriores revelaram que apenas uma parte dessas edificações seriam do período atribuído a Salomão. Também foram descobertas ruínas de estábulos, possivelmente do mesmo período, em Taanaque e em Eglon.
Com relação a fundição de cobre e a refinaria, as mesmas estão localizadas na atual Tellel - Kheleifeh a qual julga-se ser a Eziom - Geber de I Reis 9:26. Sua localização é tal de forma a aproveitar no processo de fundição e refinamento, a força dos fortes e constantes ventos que afetam a região. A configuração topográfica é tal que o vento é canalizado, aumentando assim sua velocidade e força (Horne, 1972).
A construção mostra evidências de que existia um complexo sistema de canais de correntes de ar trazendo assim o oxigênio necessário para alimentar a chama do complexo metalúrgico. Existem ainda suspeitas da existência de um porto de mar, o qual, segundo a Bíblia, existia nesta região. Todavia, ainda não foram localizadas as ruínas do mesmo.
Em Jerusalém foram encontradas ainda as ruínas de uma pedreira subterrânea de calcário de onde supostamente Salomão teria retirado material para a realização de construções. Nos escritos de Josefo estas pedreiras são referidas como sendo as "Pedreiras Reais".
O Ir\ J. Herman em seu trabalho "King Solomon s Quarries" (As Pedreiras do Rei Salomão) nos fornece uma bela descrição não só do local mas também as rochas que lá existem.
Diz o referido Irmão que a entrada da caverna é ao norte da Cidade Velha, próximo a Cerca de Damasco. A partir da entrada principal segue-se para sul por um corredor com extensão aproximada de 225 metros até um salão conhecido por "The Freemasonic Hall".
De acordo com Herman (1996) a caverna contém uma série de rochas diferentes predominando no entanto as rochas calcárias. O tipo principal de calcário apresenta estrutura maciça, tratando-se de rocha muito bonita para construção, todavia de resistência moderada. Deste tipo de rocha retirou-se grande quantidade (blocos) para construções diversas.
Na entrada da caverna aflora um calcário muito "mole" por isso mesmo, facilmente trabalháveis mas não se pode fazer grandes blocos para construções devido a sua fragilidade. Afloram também nesta caverna um outro tipo de calcário rico em ferro o qual possui coloração avermelhada e uma maior resistência.
Esta caverna / pedreira subterrânea está localizada nas proximidades de onde supostamente foi erguido o Templo de Salomão sendo dessa forma, uma possível fonte de matéria prima para a construção do Templo. Este fato poderia ser possível, todavia o mesmo não foi ainda comprovado. Sabe-se que as estruturas da rochas das paredes do que alguns Irmãos supõe ser o Templo de Salomão, são idênticas às estruturas visualizadas nas rochas aflorantes nas caverna.
Sendo este local realmente uma pedreira utilizada pelo Rei Salomão, teria um significado especial para os Maçons. Dessa forma, esta caverna é utilizada cerimonias maçônicas. Também já foram retirados muitos blocos de pedra desta pedreira para fazer parte de Templos Maçônicos espalhados pelo mundo afora.
Todavia, não existem provas conclusivas sobre a destinação das pedras dali retiradas. Sabe-se apenas que o calcário é uma rocha abundante em toda a região e que essa pedreira seria poderia ser apenas mais um das diversas fontes de matéria prima utilizada ao longo dos séculos naquela região.
Com relação à documentos escritos, podemos encontrar registros atribuídos a era salomônica nos manuscritos de Josefo citados anteriormente, e como querem alguns autores, "o grande historiador judeu". Apesar de fazer referências sobre Tiro e sobre Salomão, o Rei de Jerusalém, e seu Templo, Josefo nunca viu o Templo e não fornece maiores informações. Na verdade, de acordo com informações verbais dos IIr\ Francisco de Assis Carvalho e Hércule Spoladore, Josefo foi um soldado de Israel que passou grande parte de sua vida preso. Muitas das coisas sobre as quais escreveu, ele nunca viu mesmo porque algumas delas já haviam ocorrido há muito tempo. Josejo não foi contemporâneo a todos os seus relatos. Um outro exemplo a respeito de uma certa desconfiança sobre a obra de Josefo é que este autor viveu na mesma época do que de Jesus, mas em seus manuscritos praticamente não existem referências a Jesus.
Uma outra fonte de informações importante são as chamadas "Crônicas Babilônicas" que entre outros, narram a invasão de Jerusalém pelo exército de Nabucodonosor em 16 de março de 597 a. C. (in Horne, 1972). Tal relato pode comprovar a destruição do Primeiro Templo, conforme prega a Bíblia. Todavia, Nabucodonosor não deixou qualquer registro sobre a pilhagem e destruição do Templo como era costume na época.
As "Cartas de Láquis" - Láquis, atual Tell ed - Duweir, era uma fortaleza militar que guardava o caminho entre Jerusalém e Hebron - fazem referências indiretas a uma possível segunda invasão (5899 - 587 a. C.) de Jerusalém. Acredita-se que Láquis tenha sido completamente destruída nesta invasão. Prova disso são as camadas de cinzas e de material (vasos e cerâmicas) quebrados encontrados no local.
Como vimos, tem-se mais dúvidas do que certezas. Existem algumas evidências indiretas da existência do Templo e de todas as obras que constam na Bíblia e atribuídas a Salomão. Todavia, não existem provas concretas.
Atualmente, diz-se que as ruínas do Templo de Salomão encontra-se de baixo da Mesquita de Omã, em Jerusalém. Acredita-se também que o "Muro das Lamentações" seja parte do muro de arrimo do Terceiro Templo ou Templo de Herodes.
Recentemente foi gerada grande uma polêmica na Palestina, pois estão querendo abrir túneis sob a Mesquita de Omã. Caso isto ocorra e os relatos bíblicos estejam certos, poderão ser encontradas as ruínas do Primeiro Templo.
Pelas pesquisas realizadas, minha opinião pessoal é que deve ter existido um Templo não com as dimensões citadas na Bíblia. Pode ser até mesmo que já tenha sido descoberto e não deram a menor importância para ele pois é um Templo normal. Pode ser também que o Templo de Salomão nunca tenha existido não passando assim, de uma grande mistificação. Ou como disse Alex Horne, uma "mistificação que continuou, por certo, a ser piedosamente perpetrada através de seis séculos" ... constituindo "uma das mais estupendas mistificações da história".
Todavia, a Arqueologia não tem que provar ou desmentir a Bíblia.
A Bíblia não precisa ser provada. As muralhas de Jerico, o Templo de Salomão, dentre outros, são mitos que sustentam diversos povos do mundo inteiro por milhares de anos.
Um mito não precisa de prova.
Para nós Maçons, o importante é o simbolismo que o Templo de Salomão tem e não o fato de ele ter existido ou não.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- BÍBLIA SAGRADA
- CARVALHO, B. (1994) - História da Arquitetura. Edições de Ouro. Rio de Janeiro, RJ.
- DICIONÁRIO AURÉLIO ELETRÔNICO (1994).
- DOCUMENTÁRIOS CIENTÍFICOS EM VÍDEOS (Discovery Chanel, Net).
- HAUSER, A. (1982) - História social da literatura e da arte. Editora Mestre Jou. São Paulo, SP.
- HERMAN, J. (1996) - King Solomon s Quarries. Boletim Haboneh Hahofshi - The Israeli Freemason. Vol 2/3. Tel Aviv, Israel.
- HORNE, A. (1972) - O Templo do Rei Salomão na tradição Maçônica. Editora Pensamento, São Paulo, SP.
- JACKSON, A. C. F. (1986) - Sir Charles Warren, G.C.M.G., K.C.B. Fouding Master of Quatuor Coronati Lodge, n 076. Boletins da Loja de Pesquisas Maçônicas Quatuor Coronati , 11/09/1996.
sábado, 1 de agosto de 2009
ARQUEOLOGIA E O TEMPLO DO REI SALOMÃO
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